A
doutrina da filiação eterna
Heber
Carlos de Campos
Ao
ler o texto ficou bem claro para mim a intenção do autor em abrir a mente de
seus leitores à forma errônea do pensamento de alguns teólogos contemporâneos
em relação a filiação eterna, desta forma nos mostra também que os mesmos
buscam se firmar em bases bíblicas retiradas do contexto e usadas sem o seu
verdadeiro sentido nas quais foram escritas . O autor cita a escassez de
estudiosos nos tempos atuais que se coloquem à frente deste assunto para
trata-lo e mostra sua importância sendo algo que se trata desde o primeiro
Concílio Geral da Igreja em Nicéia em 325 A.D.
Ao
escrever sobre o perigo da Negação da Filiação Eterna Heber Carlos de Campos,
nos fala que o ensino de que o verbo torno-se filho na sua encarnação em outro
período qualquer da sua vida terrena, traz prejuízo ao nosso entendimento dos
relacionamentos internos da trindade , porque , se o filho não foi eternamente
gerado pelo Pai , então também o Espírito não procedeu eternamente do filho,
como preceituam os credos antigos . Assim quando negamos a noção da filiação
eterna, também temos que negar a noção da paternidade eterna. Se não havia filho
eternamente, também não havia o Pai eternamente. Para isto o autor trata os
versículos usados por estes teólogos que sustentando a tese e as rebate
mostrando o verdadeiro sentido da revelação divina voltando os textos ao seus contextos. Os
textos de Lucas 1.35 (...a partir de seu nascimento o redentor seria chamado de
filho de Deus) mas o texto não afirma que
o “ ente santo” se tornaria filho de Deus, mas que seria chamado de
“Filho de Deus” ; Atos 13.32-33 (....a geração do filho deve ser entendida como
ocorrida na sua ressurreição) , sendo
assim o autor mostra através de Mt 3.17;17.5 que o Pai já o havia proclamado
duas vezes como “Meu Filho” antes da ressurreição. Desta forma o autor conclui
que os testos de João 1.1-1,14 e Romanos 1.3-4 falam da divindade e da Filiação
eterna do Redentor. Portanto, a filiação divina não se deu na encarnação nem na
ressurreição, pois essa Filiação é eterna, Heber Carlos usa de outros vss. Como
João 3.16; 17.24; Rm 8.3; 8.32. Quando se nega a filiação eterna do redentor,
acaba-se negando o amor do Pai por Ele
como seu próprio filho eterno (João 17.24), bem como o amor do Pai para com
seus filhos adotivos (cf. João 17.23). Os argumentos levantados pelo autor para
esta filiação eterna nos deixa bem clara o amor de Deus.
A
Paternidade Eterna Exige a Filiação Eterna
A
filiação implica identidade de natureza
A
função eterna na história da Igreja
O
autor deixa registrado o testemunho de vários homens de Deus usados para com
seus conhecimentos nos ajudarem entender a filiação eterna como, Justino Mártir-(c.100-165);
Tertuliano (160/170c215/20); Hipólito (morte c.236); Orígenes(c.185c.254); Lactâncio
(c.240-320); Cirilo de Jerusalém (c.310-386); Atanásio (c. 296-373); Basílio, o
grande (c. 29-379); Gregório Nazianzo (330-389); Dâmaso (304-384); Agostinho
(354-430); São Patrício (c. 390-461).
Ao
concluir o estudo deste edital de Heber Carlos de campos , posso descrever a
minha satisfação em fazer parte de um povo que recebe, acredita e pode
testemunhar e provar e comprovar através dos textos bíblicos o crer na Filiação
Eterna e uso as palavras do próprio autor quando conclui não podemos abrir mão
da Filiação Eterna do Redentor com o risco de perder a paternidade eterna de
Deus. Isso traria enormes prejuízos para a fé cristã, se é que tal fé pode
existir sem a noção da existência eterna do filho, já que o filho é dito ser
nosso Redentor.
Laerte
Martins
3º
Bacharel Teologia
CETEVAP-
Pr. José Humberto
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