sexta-feira, 21 de junho de 2013

Romanos 12:9-13 estudo da perícope

A exegese proposta aqui tem como finalidade prover informações a respeito de Romanos 12.9-13.
Onde podemos ver a forma que Paulo o apostolo tratando de vários assuntos que nos é relevante, a epistola aos Romanos foi escrita no tempo da permanência de Paulo na Grécia, no termino da terceira viagem missionária (Atos 20.2), ditada a Tércio (Rm 16.22) e ao admitir-se a integridade da epístola (em particular dos capítulos 15 e 16), a data de Romanos pode ser estabelecida como a.D. 57.
Do capitulo 1 ao capitulo 11 Paulo trata com muita propriedade assuntos relevantes nos aspectos de fé, salvação, bondade, Graça e Lei, ao chegar ao capitulo 12 ele muda seu discurso de ensinamento para a forma de se aplicar à vida cristã.
Ao iniciar o versículo 9 do capitulo 12 onde inicio a minha Perícope vejo o Apostolo Paulo destacando o verbo amar, que esta no presente do subjuntivo no tempo verbal progressivo nos mostrando desde o início que seria um sentimento que deveria sempre existir no coração daquele povo e que deve ser exercido sem hipocrisia  (νυπόκριτος)  e sendo ele um adjetivo nominativo no sentido apelação mostra que seria algo que eles deveriam buscar sempre para  não ser fingido e descrevendo o comportamento sincero sem motivos egoístas literalmente, "sem hipocrisia "(sincero).E desta forma nos afastarmos do mal que existe dentro de nós para nos aproximar com sinceridade ao nossos amigos e irmãos e esta atitude nos é dada para que saibamos que o mal só nos trará problemas enquanto que o bem nos aproximará de todos afim de conseguirmos pregar e viver a mensagem do evangelho. Ao usar a palavra Fraternal (φιλαδελφί) substantivo dativo demonstra um amor real que se tem para com outros e que expresse o afeto como se tem para uma pessoa da família e expressa-la não por obrigação mas por livre vontade a todos os filhos de Deus (Vs. 10 cap. 12).
Ao dar inicio ao versículo 11 o Apostolo Paulo expressa o cuidado maior para com o que fazemos em relação a obra de Deus (“11 No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor”;)
Paulo usa a palavra σπουδη   substantivo - dativo  que nos leva a saber seu uso como (por implicação) sinceridade - (sério), diligência, ao que nos podemos ver três implicações ao zelo que estão vinculadas entre si:
-Não sejais remissos no caráter negativo- οκνηροι   adjetivo - nominativo masculino plural no sentido de tardia, ou seja, indolente; (figurativamente) cansativo – preguiçoso ao fazer o bem.
- Sede fervorosos de espírito ζεοντες   verbo - presente particípio ativo - nominativo plural masculino ser quente, ou seja, ser fervoroso (sério) – a este é correspondente ao exortar-nos ao fervor no Espírito Santo é Ele que nos conduz a fazer todas as coisas, porque o que fazemos , não o fazemos para nós , mas sim para Deus.
Quando estudamos o versículo 12 “regozijai-vos na esperança, sede paciente na tribulação, na oração, perseverantes;”
Da mesma forma este versículo esta ligado ao texto que nos mostra também três exortações:
-A primeira é que sejamos felizes e alegres, χαιροντες   verbo - presente particípio ativo - nominativo plural masculino :   ser alegre, ou seja, calmamente feliz ou, especialmente, estar bem em qualquer circunstancia
 -A segunda é ser pacientes mesmo passando por tribulações, ao que se usa a palavra  θλιψει-  substantivo - dativo singular feminino no sentido de pressão – aflitos ,angústia, sobrecarregados, perseguição, tribulação, porque embora não saibamos o que esta para acontecer, cremos que Deus tem o melhor para aqueles que são seus filhos.
-A terceira é que sejamos perseverantes na oração, onde nos ensina a não deixarmos de orar em hipótese alguma “em qualquer situação”
No versículo 13 lemos “compartilhai as necessidadeí dos santos; praticai a hospitalidade;”
Concluímos a exegese da Perícope onde o apostolo Paulo usando as palavras χρειαις   substantivo - dativo plural feminino :  ou seja, um caso, a necessidade ou, falta.
φιλοξενιαν  substantivo - acusativo singular feminino no sentido : entreter o estranho, hospitalidade.
Define a pratica dos filhos de Deus em relação aos irmãos que estão ao seu lado, mas não no sentido de compartilhar das necessidades dos santos, mas sim de participar das suas necessidades, o substantivo correspondente significa praticante, pois podemos encontrá-lo também em (Mt 23.30;1Co 10.18-20) sendo usado como no sentido de termos que nos identificar com as necessidades dos santos.
Ao usar o verbo praticar- διωκοντες   verbo - presente particípio ativo - nominativo no sentido de: perseguir, por implicação, perseguem, fazer acontecer.
Não podemos simplesmente saber das necessidades dos irmãos e deixar de lado ou fazer de conta que esta tudo bem, no sentido de fazer vistas grosas, mas sim transformar em ação, para desta forma cumprimos com aquilo que nos pede não o Apostolo Paulo, mas sim Cristo Jesus.





segunda-feira, 10 de junho de 2013

Controvérsia Pascal

Este trabalho tem como finalidade discorrer sobre o assunto que foi polemico na historia da Igreja primitiva e dura a te os dias de hoje que é a controvérsia pascal. Espero que ao terminar este trabalho fiquem bem claras as decisões e as razões pelo qual foi levantado este assunto.

Páscoa

A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que não é fixo em relação ao calendário civil. O Primeiro Concílio de Nicéia (325) estabeleceu a data da Páscoa como o primeiro domingo depois da lua cheia (a Lua cheia Pascal) após o equinócio de março. Eclesiástica, o equinócio é contado para ser no dia 21 de março (mesmo que o equinócio ocorra, astronomicamente falando, em 20 de março, na maioria dos anos), e não é necessariamente a data astronômica correta. A data da Páscoa, portanto, varia entre 22 de março e 25 de abril. A cristandade oriental baseia seus cálculos no calendário Juliano, cuja 21 de março corresponde, durante o século 21, a 3 de Abril no calendário gregoriano, em que a celebração da Páscoa, portanto, varia entre 04 de abril e 8 de maio.
A Páscoa está ligada à Páscoa judaica por muito de seu simbolismo, assim como por sua posição no calendário. Em muitas línguas, as palavras para "Páscoa" são etimologicamente relacionadas entre si não havendo outro significado para a palavra.

Nomes usados para definir  Páscoa

O equivalente da Páscoa e do Tríduo pascal do século segundo foi chamado por ambos os escritores grego e latim Pascha, derivado do termo hebraico Pessach (פֶּסַח), conhecido em Inglês como Páscoa, a festa judaica que comemora a história do Êxodo. Paulo escreve em Éfeso que "Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós", embora os cristãos de Éfeso não fossem os primeiros a ouvir que Êxodo 12 falou sobre a morte de Jesus. Na maioria dos que não falam Inglês mundo, a festa hoje é conhecida pelo nome de Páscoa e palavras dele derivado.

Significado teológico

O Novo Testamento ensina que a ressurreição de Jesus, que celebra a Páscoa, é um fundamento da fé cristã. A ressurreição estabeleceu Jesus como o poderoso Filho de Deus e é citado como prova de que Deus julgará o mundo em justiça. Deus deu aos cristãos "um novo nascimento para uma viva de esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos". Os cristãos, por meio da fé no poder de Deus, são espiritualmente ressuscitados com Jesus para que andem em uma nova forma de vida.
Páscoa está ligada à Páscoa e Êxodo do Egito registrada no Antigo Testamento através da ultima Ceia e a crucificação que precedeu a ressurreição. De acordo com o Novo Testamento, Jesus deu a ceia pascal um novo significado, como ele se preparou e também preparou seus discípulos para a sua morte no cenáculo durante a última ceia. Ele identificou o cálice de vinho como sendo seu corpo prestes a ser sacrificado e seu sangue que em breve seria derramado. Paulo afirma: "Livrar-se do velho fermento e que você pode ser um novo lote sem fermento, como realmente são por Cristo, nosso cordeiro pascal, que foi imolado."; refere-se à exigência da Páscoa não ter fermento na casa e para a alegoria de Jesus como o cordeiro pascal.
A interpretação do Evangelho de João é que Jesus, como o cordeiro pascal, foi crucificado em aproximadamente o mesmo tempo em que os cordeiros pascais estavam sendo mortos no templo, na tarde do dia 14 de Nisã. As instruções bíblicas especificam que o cordeiro deve ser morto "entre as duas noites", ou seja, no crepúsculo. Pelo período romano, no entanto, os sacrifícios foram realizados no meio da tarde. ("Eles sacrificavam a partir do nono para a décima primeira hora"). Philo, Leis Especiais ("Muitos milhares de vítimas do meio-dia até o entardecer são oferecidos por todo o povo"). Essa interpretação, no entanto, é incompatível com a cronologia dos Evangelhos Sinóticos. Assume-se que o texto traduzido literalmente "a preparação da Páscoa" em João 19:14 refere-se a 14 de Nisã (dia da preparação para a Páscoa) e não necessariamente para (sexta-feira, dia da preparação para a Páscoa semana Sabbath) e que é o desejo dos sacerdotes para ser um ritualmente puro, a fim de "comer a Páscoa" refere-se a comer o cordeiro pascal, e não às ofertas públicas realizadas durante os dias dos pães asmos.

A Igreja Primitiva

Os primeiros cristãos, judeus e gentios, certamente estavam cientes do calendário hebraico, mas não há nenhuma evidência direta de que eles celebraram os festivais anuais especificamente cristãos. Os cristãos de origem judaica foram os primeiros a celebrar a ressurreição de Jesus. Desde a data da ressurreição estava perto o momento da Páscoa, eles provavelmente celebravam a ressurreição como uma nova faceta da festa da Páscoa.
A evidência direta para a festa da Páscoa começa a aparecer em meados do século. Talvez a mais antiga fonte primária existente referenciando Páscoa é um pascal-segundo meados do século homilia-(exortação religiosa fundada num ponto do evangelho),atribuído a Melito de Sardes, o que caracteriza a celebração bem-estabelecida. A evidência para outro tipo de festival cristão anual, a comemoração dos mártires, começa a aparecer em aproximadamente ao mesmo tempo como evidência para a celebração da Páscoa. Mas, enquanto o dia dos mártires que eram geralmente em datas individuais de martírio foi comemorado em datas fixas no calendário solar local, a data da Páscoa foi fixada por meio do calendário lunisolar judaica local. Isto é consistente com a celebração da Páscoa ter entrado no cristianismo durante o seu primeiro período, mas isso não deixa a questão livre de dúvida.
“O eclesiástico historiador Sócrates Escolástico atribui a observância da Páscoa pela igreja para a perpetuação de seu costume”, “assim como muitos outros costumes foram estabelecidos”, afirmando que nem Jesus nem os Apóstolos ordenaram a manutenção deste ou de qualquer outro festival. Embora ele descreva os detalhes da celebração da Páscoa como decorrente do costume local, ele insiste que a festa em si é universalmente observada.

A discussão então levantada a respeito da Páscoa.
Surgiu, nessa época, considerável discussão em conseqüência de uma diferença de opinião a respeito da observância do período de páscoa. As igrejas de toda a Ásia, dirigidas por uma tradição remota, supunham que deviam guardar o décimo quarto dia da lua para a festa da páscoa do Salvador, em cujo dia os judeus tinham ordens de matar o cordeiro pascal; e eles eram incumbidos, todas vezes, de encerrar o jejum naquele dia, qualquer que fosse o dia da semana em que recaísse. Mas não era costume celebrá-la dessa maneira nas igrejas do restante do mundo, que observam a prática que subsistiu pela tradição apostólica até o presente, de modo que não seria próprio encerrar nosso jejum em nenhum outro dia, senão no dia da ressurreição de nosso Salvador. Assim, houve sínodos e convocações dos bispos em torno dessa questão; e todos unanimemente formularam um decreto eclesiástico que comunicaram a todas as igrejas em todos os lugares: que o mistério da ressurreição de nosso Senhor não devia ser celebrado em nenhum outro dia, senão no Dia do Senhor e que somente nesse dia devíamos observar o encerramento dos jejuns pascais. Ainda hoje existe uma epístola dos que se reuniram naquela ocasião; entre os quais presidia Teófilo, bispo da igreja de Cesaréia, e Narciso, bispo de Jerusalém. Subsiste ainda outra epístola acerca da mesma questão, a qual leva o nome de Vítor. Também uma epístola dos bispos de Ponto, entre os quais presidia Palmas, por ser mais velho; também das igrejas da Gália, sobre as quais presidia Irineu. Além disso, uma dos de Osroene e das cidades dali. E em especial uma epístola da parte de Baquilo, bispo dos coríntios, e epístolas de muitos outros que, apresentando a mesma única doutrina também expressam o mesmo voto. E isto, a determinação unânime deles, foi aquela já mencionada.

A dissensão das igrejas na Ásia
Os bispos, porém, da Ásia, perseverando na observância do costume transmitido a eles por seus pais, eram liderados por Polícrates. Este, de fato, havia estabelecido a tradição transmitida a eles numa carta dirigida a Vítor e à igreja de Roma. “Nós”, dizia ele, “assim, observamos o dia genuíno, sem pôr nem tirar. Pois na Ásia grandes luzes já dormem, as quais ressuscitarão no dia da manifestação do Senhor, em que Ele virá do céu com glória e levantará todos os santos; Filipe, um dos doze apóstolos, que dorme em Hierápolis, e suas filhas virgens idosas. Sua outra filha, também, tendo vivido sob a influência do Santo Espírito, agora igualmente repousa em Éfeso. Além disso, João, que descansou no seio de nosso Senhor; que também era sacerdote, vestindo a placa sacerdotal, mártir e também mestre. Ele está sepultado em Éfeso; também Policarpo de Esmirna, ambos bispos e mártires. Também Traséias, bispo e mártir de Eumênia, sepultado em Esmirna. Por que eu mencionaria Sagaris, bispo e mártir, que repousa em Laodicéia, além dele, o bendito Papírio e Melito, o eunuco, cujo andar e conversão foram totalmente influenciados pelo Espírito Santo, que agora descansa em Sardes, aguardando o episcopado do céu, quando se levantará dos mortos? Todos eles observaram o décimo quarto dia da páscoa de acordo com o evangelho, não se desviando em nada, antes, seguindo a regra de fé. Além disso, eu, Polícrates, o menor de vós todos, de acordo com a tradição de meus parentes, alguns dos quais segui. Pois houve sete bispos parentes meus, sendo eu o oitavo; e meus parentes sempre observaram o dia em que o povo (isto é, os judeus) lançavam fora o fermento. Eu, portanto, irmãos, vivo agora há sessenta e cinco anos no Senhor e, tendo estudado todas as Escrituras Sagradas não me alarmo com essas coisas com que sou ameaçado para me intimidar. Pois os que são maiores que eu disseram: 'devemos obedecer a Deus e não a homens'”.
Depois disso, Polícrates também passa a escrever a respeito de todos os bispos que estavam presentes e pensavam como ele: “Eu poderia também mencionar”, diz ele, “os bispos que estavam presentes, a quem solicitastes que eu reunisse e a quem reuni. Seus nomes, caso os escrevesse, somariam grande número. Esses, portanto, vendo meu corpo delgado, concordaram com a epístola, bem sabendo que meus cabelos brancos não o são em vão, mas que em todo o tempo regulei minha vida no Senhor Jesus”.
Com isso Vítor, o bispo da igreja de Roma, logo se empenhou em desligar da unidade comum as igrejas de toda a Ásia, juntamente com as igrejas adjacentes, considerando-as heterodoxas. E ele publica anunciando por meio de cartas e proclama que todos os irmãos de lá estão totalmente excomungados. Mas essa não foi a opinião de todos os bispos. Eles o exortaram de imediato, pelo contrário, para considerar aquele curso calculado para promover a paz, a unidade e o amor mútuo.
Também restam as expressões que empregaram para pressionar com grande severidade a Vítor. Entre eles também estava Irineu que, em nome dos irmãos da Gália, sobre os quais presidia, escreveu uma epístola em que defende a obrigação de celebrar o mistério da ressurreição de nosso Senhor apenas no dia do Senhor. Ele também admoesta convenientemente Vítor a não cortar igrejas inteiras de Deus que observassem a tradição de um costume antigo. Depois de muitos outros assuntos apresentados por ele, Irineu também acrescenta o seguinte: “Pois a disputa não só gira em torno do dia, mas também em torno da maneira de jejuar. Pois alguns pensam que devem jejuar apenas um dia, alguns dois, alguns mais dias; alguns calculam um dia que consiste em quarenta horas, dia e noite; e essa diversidade que existe entre os que o observam não é só uma questão que acabou de surgir em nossos dias, mas há muito, entre os que viveram antes de nós, que, talvez, não tendo regulado com rigidez suficiente, estabeleceram a prática que nasceu de sua simplicidade e inexperiência. E ainda assim, com todos eles mantiveram paz e mantemos paz uns com os outros; e a própria diferença em nosso jejum estabelece a unidade em nossa fé”.
A isso Irineu também acrescenta uma narrativa que posso aqui inserir com proveito. A narrativa é a seguinte: “E aqueles presbíteros que governaram a igreja antes de Sotero e sobre a qual presidis agora, digo Aniceto e Pio, Higino com Telésforo e Xisto, também não o observaram e não permitiram que seus seguidores o observasse. Ainda assim, ainda que eles mesmo não o observassem, nem por isso tiveram menos paz com os das igrejas em que aquilo era observado, sempre que vinham a eles; ainda que guardá-lo, então, fosse mais uma oposição aos que não o guardavam. E também em tempo algum desligaram alguém só por causa da forma. Mas os próprios presbíteros diante de vós, que não o observavam, enviaram a eucaristia àqueles das igrejas que o observavam. E quando o bendito Policarpo foi à Roma, nos dias de Aniceto, e tiveram pequena desavença entre eles igualmente a respeito de outras questões, reconciliaram-se de imediato, sem discutir muito um com o outro nesse assunto. Pois nem Aniceto conseguiu persuadir Policarpo a não observá-lo, porque ele sempre o observara com o apóstolo João e o restante dos apóstolos com quem se associara; nem Policarpo persuadiu Aniceto a observá-lo, pois este dizia que era obrigado a manter a prática dos presbíteros anteriores a ele. Sendo assim, eles comungaram um com o outro e, na igreja, Aniceto cedeu a Policarpo, sem dúvida por respeito, o ofício de consagrar; e se separaram em paz, ficando toda a igreja em paz; tanto os que observavam como os que não, mantendo a paz”.
E esse mesmo Irineu, como alguém cujo caráter condiz bem com o nome, sendo desse modo promotor da paz, exortou e negociou questões tais como essa pela paz das igrejas. E não apenas a Vítor mas igualmente à maior parte dos outros bispos das igrejas, enviou cartas de exortação sobre questões controvertidas.

Todos concordam com uma opinião acerca da Páscoa
Os bispos, de fato, da Palestina, a quem acabamos de mencionar, Narciso e Teófilo, e Cássio com eles, o bispo da igreja de Tiro, e Claro de Ptolemaida, e os que se juntaram a eles, tendo discutido muitos pontos a respeito da tradição que lhes fora legada pelos apóstolos, empregaram as seguintes palavras em relação à páscoa, no final da epístola: “Procurai enviar cópias da epístola a toda a Igreja, para não darmos ocasião às mentes facilmente desviáveis. Mas também vos informamos que em Alexandria observam o mesmo dia que nós, de modo que celebramos o período santo de coração unânime e na mesma ocasião”.

Digressões sobre a Questão da Celebração da Páscoa Fonte: Hefele ("História dos Concílios" vol. 1, pp. 328 e seguintes)

Utilizo-me aqui das informações contidas no site.


As diferenças no modo de fixar o período da Páscoa não desapareceram, de fato, após o Concílio de Nicéia. Alexandria e Roma não chegaram a um acordo, seja porque uma das duas Igrejas negligenciou o cálculo da Páscoa, seja porque a outra o considerou imperfeito. Na verdade, está provado, pela antiga tabela da Páscoa da Igreja Romana, que o ciclo de 84 anos continuou a ser usado em Roma, como antes. Este ciclo diferia de vários modos do de Alexandria, e nem sempre concordava com ele quanto ao período da Páscoa. Os romanos usavam um método bastante diferente dos Alexandrienses.
a. Os romanos calculavam usando a Epacta (excesso do ano solar sobre o ano lunar: cerca de 11 dias), e começavam a contar do primeiro dia de janeiro;
b. Os romanos erravam colocando a lua cheia um pouco mais cedo, enquanto os Alexandrienses, um pouco mais tarde;
c.  Em Roma se supunha que o equinócio caísse em 18 de março, enquanto que em Alexandria era colocado do dia 21 de março;
d.  Finalmente, os romanos ainda diferiam também dos gregos pelo fato de não celebrarem a Páscoa no próximo dia, quando a lua caía num sábado.
Mesmo no ano seguinte ao Concílio de Nicéia, em 326, como também em 330,333,340,341,345, os Latinos celebraram a Páscoa num dia diferente dos Alexandrienses.
Para por fim a esse mal entendido, o Sínodo de Sardes, em 343, como lemos nas cartas de Santa Atanásio sobre a Festa, recentemente descobertas, levantou-se de novo a questão da Páscoa, e vieram as duas partes (Alexandrienses e Romanos) para regular por meio de mútuas concessões um dia comum para a Páscoa para os próximos cinco anos. Este compromisso, após uns poucos anos, não foi mais observado. As perturbações causadas pela heresia de Ário e a divisão que causou entre o Ocidente e o Oriente, impediram que o decreto de Sardes fosse posto em execução.
Logo, o Imperador Teodósio, o Grande, após o restabelecimento da paz na Igreja, achou-se obrigado a tomar novas medidas para obter uma uniformidade completa na maneira de celebrar a Páscoa. Em 387, os Romanos celebraram a Páscoa em 21 de março e os Alexandrienses não a celebraram senão 4 semanas mais tarde, ou seja, 25 de abril, porque para eles o equinócio não foi 21 de março. O Imperador Teodósio, o Grande, então perguntou a Teófilo, Bispo de Alexandria qual a explicação da diferença. O bispo respondeu ao desejo do Imperador e fez uma tabela cronológica das Festas de Páscoa baseada sobre os princípios reconhecidos pela Igreja de Alexandria. Infelizmente, não possuímos senão o prólogo dessa obra.
Por uma solicitação de Roma, Santo Ambrósio também mencionava o período dessa mesma Páscoa em 387, em sua carta aos bispos de Emilia, e comparou com o cálculo de Alexandria. Cirilo de Alexandria abreviou a tabela pascal de seu tio Teófilo e fixou o tempo para as 99 próximas Páscoas, ou seja, de 436 a 531. Anexa a ela Cirilo demonstrou, numa carta ao Papa, que havia defeito no cálculo latino. Esta demonstração foi de novo levada, algum tempo depois, por ordem do Imperador, por Pasquasino, Bispo de Lilibeum, e Protino, de Alexandria, com uma carta ao Papa Leão I. Em conseqüência dessas comunicações, o Papa Leão freqüentemente deu preferência ao cálculo Alexandriense, em lugar do da Igreja de Roma. Ao mesmo tempo, também foi estabelecida a definição tão pouco considerada pelas antigas autoridades da Igreja, poder-se-ia mesmo dizer, tão firmemente em contradição a seus ensinamentos, que Cristo participou da Páscoa no dia 14 do mês hebraico de Nisan, que morreu no dia no dia 15 (e não em 14, como os antigos consideravam), que permaneceu no sepulcro no dia 16 e ressuscitou no dia 17. Na carta que agora mencionamos, Protero de Alexandria admitiu publicamente todos esses diferentes pontos.
Alguns anos mais tarde, em 457, Vítor de Aquitânia, por ordem do Arquidiácono romano Hilário, esforçou-se para fazer os cálculos romanos e alexandrienses concordarem. Conjectura-se que, subseqüentemente, Hilário, quando Papa, pôs o cálculo de Vítor em uso, em 456, isto é, ao mesmo tempo em que o ciclo de 84 anos chegou ao seu término. No próximo ciclo as luas novas foram definidas mais acuradamente, e as diferenças principais existentes entre os cálculos latinos e gregos desapareceram, de modo que a Páscoa dos Latinos geralmente coincidia com a de Alexandria, ou faltava muito pouco para que assim acontecesse. Nos casos em que o, em grego "ïd" caia num sábado, Vítor não quis decidir se a Páscoa deveria ser celebrada no próximo dia, como faziam os alexandrienses, ou se deveria ser adiada por uma semana. Ele indicou ambas as datas em sua tabela e deixou que o Papa decidisse sobre o que se faria em cada caso.
Mesmo após os cálculos de Vítor, ainda permaneceram grandes diferenças na forma de fixar a celebração da Páscoa, e foi Dionísio, o Pequeno, que primeiro as ultrapassou completamente, dando aos Latinos uma tabela pascal tendo por base o ciclo de 19 anos. Este ciclo correspondia perfeitamente com o de Alexandria e então se estabeleceu a harmonia que tinha sido há tanto procurada em vão. Ele mostrou a vantagem de seus cálculos tão firmemente que foram admitidos por Roma e por toda a Itália, enquanto quase toda a Gália permaneceu fiel à regra de Vítor, e a Grã-Bretanha ainda usava o ciclo de 84 anos, um pouco melhorado por Sulpício Severo.
Quando a Herptarquia (conjunto dos reinos anglo-saxãos nos séc.VI a IX) foi evangelizada pelos missionários romanos, os novos convertidos aceitaram os cálculos de Dionísio, enquanto as antigas igrejas de Gales continuaram com sua velha tradição. Daí surgiu a bem conhecida divergência britânica sobre a celebração da Páscoa, que foi levada por Columbano para Gaul. Em 729, a maioria das antigas igrejas britânicas aceitaram o ciclo de 19 dias. Ele tinha sido antes introduzido na Espanha, imediatamente após a conversão de Recaredo.
Finalmente, no Império de Carlos Magno, o ciclo de 19 dias triunfou sobre todas as oposições e assim toda a Cristandade ficou unida, porque os quartodecimanos haviam gradualmente desaparecido.


Reforma da data

No século 20, alguns indivíduos e instituições têm defendido uma data fixa para a Páscoa, a proposta mais proeminente sendo o domingo após o segundo sábado de abril. Apesar de ter algum apoio, propostas de reforma à data não foram implementadas. Um Ortodoxo congresso de bispos ortodoxos orientais, que incluiu representantes na maior parte do Patriarca de Constantinopla e Patriarca da Sérvia, reuniu-se em Constantinopla em 1923, quando os bispos concordaram com o calendário Juliano revista.
A forma original deste calendário teria determinado a Páscoa usando cálculos astronômicos precisos com base no meridiano de Jerusalém. No entanto, todos os países Ortodoxos Orientais que, posteriormente, adotaram o calendário Juliano revisto adotado apenas a parte do calendário de revista que aplicada a festivais que caem em datas fixas no calendário Juliano. A revisão do cálculo da Páscoa que tinha sido parte do acordo original 1923 nunca foi definitivamente implementado em qualquer diocese ortodoxa.
No Reino Unido, a Lei de Páscoa 1928 estabelecido a legislação para permitir que a data da Páscoa a ser fixado como o primeiro domingo após o segundo sábado de abril (ou, em outras palavras, a domingo, no período de 9 a 15 de abril). No entanto, não foi implementada a legislação, embora permaneça no livro Estatuto e poderia ser implementada sujeita à aprovação pelas várias igrejas cristãs. Em uma reunião de cúpula em Aleppo, na Síria, em 1997, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), propôs uma reforma no cálculo da Páscoa, que teria substituído as atuais práticas divergentes de calcular a Páscoa com o conhecimento científico moderno tendo em conta casos reais astronômicas do equinócio da primavera e lua cheia baseado no meridiano de Jerusalém, ao mesmo tempo, na seqüencia do Conselho de Nicéa posição de ser a Páscoa no domingo seguinte à lua cheia. O Conselho Mundial de Igrejas recomendado alterações teria contornado os problemas de calendário e eliminou o diferença de data entre as igrejas orientais e ocidentais. A reforma foi proposta para a execução a partir de 2001, mas não foi finalmente adotado por qualquer membro do corpo.

Orientais versus Ocidentais em relação a data da Páscoa

Historicamente, as igrejas ocidentais usaram o calendário gregoriano para calcular a data da Páscoa e igrejas ortodoxas orientais usaram o calendário Juliano . Este foi, em parte, porque as datas eram raramente as mesmas.
Páscoa e seus feriados relacionados não cair em uma data fixa, quer em gregoriano ou calendários Juliano, tornando-os feriados móveis. As datas, em vez disso, são baseados em um calendário lunar muito parecido com o calendário hebraico .
Enquanto algumas Igrejas ortodoxas orientais, não só mantinham a data da Páscoa com base no Calendário Juliano, que estava em uso durante o Primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia, em 325 dC, eles também usam o real, lua cheia astronômica e o equinócio vernal real como observado ao longo do meridiano de Jerusalém. Isso complica o assunto, devido à imprecisão do calendário Juliano, e os 13 dias que acumularam desde 325 dC. Isto significa que, a fim de permanecer em linha com o estabelecido originalmente (325 dC) equinócio vernal, Páscoa ortodoxa não pode ser celebrado perante 03 de abril (dia atual calendário gregoriano), que foi 21 de março, em 325 dC.
Além disso, de acordo com a regra estabelecida pelo Primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia, a Igreja Ortodoxa Oriental aderiu à tradição que a Páscoa sempre deve cair após a Páscoa judaica, desde a ressurreição de Cristo aconteceu após a celebração da Páscoa. Eventualmente, a Igreja Ortodoxa surgiu com uma alternativa para calcular a Páscoa com base no calendário gregoriano, e desenvolveram um ciclo de 19 anos, ao contrário da Igreja Ocidental 84 anos-ciclo.
Desde os dias de história da igreja primitiva, a determinação da data exata da Páscoa tem sido um assunto para discussão continua. Por um lado, os seguidores de Cristo esqueceram de registrar a data exata de Jesus ‘ ressurreição . A partir de então o assunto cresceu cada vez mais complexo.



Observância religiosa

A festa da Páscoa é mantida em muitas maneiras diferentes entre os cristãos ocidentais. A tradicional observação, litúrgico da Páscoa, tal como praticada entre católicos, luteranos, e alguns anglicanos começa na noite do Sábado Santo com a Vigília Pascal. Esta, a liturgia mais importante do ano, começa na escuridão total com a bênção do fogo Páscoa, a iluminação do grande círio pascal (símbolo de Cristo ressuscitado) e o canto do Exultet ou Proclamação da Páscoa atribuída a Santo Ambrósio de Milan. Após este serviço de luz, uma série de leituras do Antigo Testamento é lida estes contar as histórias de criação, o sacrifício de Isaac, a travessia do Mar Vermelho, e a anunciada vinda do Messias. Esta parte do serviço culmina com o canto do Glória e da Aleluia e do anúncio do Evangelho da Ressurreição. Neste momento, as luzes são criadas e os sinos da igreja são degrau, de acordo com o costume local. Um sermão pode ser pregado após o evangelho. Em seguida, o foco se move a partir do púlpito para a fonte. Antigamente, a Páscoa foi considerada o momento ideal para os convertidos para receber o Batismo, e esta prática continua dentro do Catolicismo Romano e da Comunhão Anglicana. Se há batismos neste momento ou não, é tradicional para a congregação para renovar os votos de fé batismal. Este ato é muitas vezes selado pela aspersão da congregação com água benta da fonte. O sacramento católico da confirmação também é comemorado na Vigília.
                                                  
Aqui descrevo o comentário do autor Harry R. Boer que em seu livro História da Igreja Primitiva que nos auxilia a entender segundo seus conhecimentos a controvérsia Pascal.

Historia de la Iglesia primitiva
Por Harry R. Boer

A polêmica "Quartodeciman"
A indicação mais importante da autoridade da igreja romana exercidas no início aparece em  conexão com a controvérsia da Páscoa. Esta disputa é conhecida na história da igreja, como a controvérsia "Quartodeciman" (a palavra Quartodecimus latim significa XIV). Ele quis dizer o dia da semana em que era para comemorar a morte do Senhor.
A maior parte da igreja liderada por Roma e as igrejas da Ásia Menor guiada Éfeso. É evidente a partir do Evangelho de João que Jesus foi crucificado na sexta-feira Páscoa semana. Acredita-se que esta sexta-feira foi o décimo quarto dia de Nisan, o primeiro mês do calendário judaico. A igreja na Ásia Menor, influenciada em parte pela Costume judaico, comemorando a morte de Cristo como o cordeiro pascal sacrificado para os pecadores e, portanto, fez no décimo quarto dia do mês lunar, independentemente tendo em conta o dia da semana. O resto da igreja celebra a ressurreição no primeiro dia da semana e, portanto, comemorando a morte de Cristo na sexta-feira que antecede a Domingo.
Ambas as seções da igreja queriam que o outro aceitasse o seu costume. Se mantido os dois modos, na Ásia Menor, uma vez a cada sete anos da morte de Cristo, realizada em o mesmo domingo, quanto as outras igrejas em comemoração da ressurreição. Em Roma, este era um problema sério, já que muitos cristãos asiáticos que vivem permanentemente na cidade. Por essa razão, Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa são, por vezes, realizada ao mesmo tempo. No ano 153, Policarpo, bispo de Esmirna, tentou convencer Aniceto o bispo de Roma a aceitar o costume asiático. Ele apelou para a Tradição asiática que receberam o mesmo apóstolo João, por sua vez, fez Aniceto referência à tradição romana quanto recebeu de Pedro e Paulo. Eles não puderam chegar a um acordo, mas eles se separaram amigavelmente depois de Policarpo foi administrada a Comunhão como Aniceto convidado em Roma. Essa discordância foi, no entanto, que todos os problemas não podiam ser determinada com base no exemplo, ou trato apostólica.
Quarenta anos mais tarde, a questão tomou um rumo mais sério. Victor, bispo de Roma, requereu de  Polícrates, bispo de Éfeso, o consentimento de todos os bispos. Os asiáticos e a seguir o costume romano. Estes, com as Policrates de cabeça, recusou.Victor tinha apelado à sua autoridade apostólica e Polycrates entretanto recorreu ao exemplo Juan apostólica. Consequentemente, Victor ameaçou excomungar as igrejas Asiática. Todos estes manifestaram o seu descontentamento com a ação agressiva de Victor. Irineu escreveu pedindo-lhe para não causar a ruptura das relações com as igrejas da Ásia. O Vencedor não cumpriu sua ameaça, mas fez concedida a autoridade e as reivindicações de Roma. No curso dessa disputa, ganhou o apoio dos sínodos em igrejas, com exceção da Ásia Menor. Isso mostrou o poder de Roma, mesmo que ele não podia forçar. Ásia obedecer. Além disso, a disputa mostrou que a regra apostólica não poderia aplicar-se sempre. No entanto, a influência de Roma, sempre maior, continuou crescente. (Mais tarde veremos que em muitos casos de disputas e divergências na geralmente igreja de Roma era a opinião decisiva.) Cartago
No terceiro século, Cartago era o mais importante e influente da província África romana. Sua história é ainda mais antiga do que Roma. Cartago tinha sido fundada pelos fenícios por volta de 800 aC Cresceu em tamanho e prosperidade, subjugando população berbere indígena. Por volta do ano 270 aC o Interesses de Roma e Cartago estavam em conflito, o que resultou em três Guerras púnicas em que Roma ficou completamente vitorioso. Em 146, no final da última dessas guerras, Cartago foi completamente destruída. Durante o reinado de Augusto César (27 aC-14 dC), Cartago foi organizado como uma província romana, e a partir de então avançar rapidamente recuperou sua força e voltou a ser uma cidade grande. Por volta do ano 200 D.C. tinha uma população quase igual e riqueza para Roma. A população de Cartago e região circundante consistia principalmente de três grupos: berberes, principalmente agricultores e trabalhadores, fenícios e cartagineses, que eram de classe média, e os romanos, quem eram os proprietários do imóvel e grandes empresas comerciais, e formou e da classe alta. Ele falava três línguas: berbere, Púnicas e latim.


Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todos os anos?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”. De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
Curiosidade.
Tabela com as datas da Páscoa até 2020
·  2000: 23 de Abril (Igrejas Ocidentais); 30 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2001: 15 de Abril
·  2002: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
·  2003: 20 de Abril (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2004: 11 de Abril
·  2005: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
·  2006: 16 de Abril (Igrejas Ocidentais); 23 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2007: 8 de Abril
·  2008: 23 de Março (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2009: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2010: 4 de Abril
·  2011: 24 de Abril
·  2012: 8 de Abril (Igrejas Ocidentais); 15 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2013: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
·  2014: 20 de Abril
·  2015: 5 de Abril (Igrejas Ocidentais); 12 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2016: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
·  2017: 16 de Abril
·  2018: 1 de Abril (Igrejas Ocidentais); 8 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2019: 21 de Abril (Igrejas Ocidentais); 28 de Abril (Igrejas Orientais)
·  2020: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)

Mesmo em meio as dificuldades para levantar dados para este trabalho, por se bem pouco os livros na linguagem “Português” acredito ter encontrado informações preciosas para um bom conhecimento a respeito do assunto sugerido A polêmica "Quartodeciman", ou seja, “Controvérsia Pascal.

Bibliografia
Justo L. González, “Uma História do Pensamento Cristão”, Ed. Cultura Cristã, 2004, vol. I).
Bíblia sagrada
“História do Pensamento Cristão”, Ed. Aste, 2000
“João Távora, “História do Mundo Bíblico” Ed. Reader’s Digest”
 “Manual de Patrologia” (Ed. Vozes, 2003)
Adalbert – G. Hamman em “Os Padres da Igreja”, Ed. Paulus, 1995
“Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristã”, Ed. Vozes e Ed. Paulinas, 2002
“História do Cristianismo”, Ed. Imago, 2001

Editora UNILIT , Historia de la Iglesia primitiva Facultad Latinoamericana de Estudios Teolológicos, Harry R. Boer



Páscoa Fonte: Hefele ("História dos Concílios" vol. 1, pp. 328 e seguintes)



domingo, 9 de junho de 2013

Daniel 6.10-13 Vencendo os leões

PREGAÇÃO JAMBEIRO 09-06-2013
Daniel 6.10-13 Atos 16.22-26
-Tema: FIDELIDADE E ORAÇÃO
 Introdução
- Babilônia é derrotada em uma única noite pelo Império Medo-Persa.
Dario, o Medo conquista a Babilônia: v.1-9
Dario organiza o império:v.1,2
Daniel sobrevive à invasão do Império Medo-Persa e é escolhido pelo rei Dario para ser presidente no Império: v.2,3
Todos tinham inveja de Daniel e procuravam alguma coisa contra ele. Mas Daniel era fiel ao rei e só desobedeceria ao rei para obedecer a Deus: v.5
1- Começa ai a perseguição a Danielv.6-9
Os Presidentes, Governadores e Sátrapas foram ao rei Dario e pediram que assinasse um decreto: v.6
 A partir de então todas as pessoas deveriam considerar o rei Dario como um deus e orar somente a ele por trinta dias: v.7,8
Quem não obedecesse seria lançado numa cova com os leões.
O decreto foi assinado e divulgado: v.8,9
Todas as pessoas adoravam ao rei Dario fazendo-lhe pedidos.
                     2- O exemplo de Danielv.10-17
A reação de Daniel foi orar A DEUS E PEDIR A DEUS: v.10-17
Daniel orava 3 vezes ao dia em sua janela olhando para Jerusalém.
Por que Daniel orava em sua janela olhando para Jerusalém?
Porque as Escrituras já ensinavam: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmos 122.6
A exemplo de Daniel a nós: Devemos orar a Deus e não a homens
Embora o rei tivesse assinado o interdito isto não mudava a fidelidade de Daniel a Deus. Sabe porque
- Não teve medo;    [Paulo e Silas Tb. Não tiveram e libert. A moça] Atos 16.16-18 [ler] muitas vezes paramos na caminhada porque temos medo.
- Não teve vergonha; continuou orando como de costume 3 X ao dia de janela aberta Dn 6.10  [proclamavam a Deus e a ressurreição] devemos ser crentes a todo momento.[Atos 16.17]
- Disciplina; foi levado calado para a cova com os leões Dn 6.16.....[Mesmo açoitados e acorrentados. Foram para cárcere de boca calada [Atos 16.22-23]
- Constância; não viam aquele momento como derrota, mas uma oportunidade para promover o nome de Deus [em Cristo]. Oravam e cantavam. [independente da circunstancia o louvor e a adoração deve estar em nossos lábios. [Atos 16.25]
- Perseverança; não voltou a traz e até amanhecer, com certeza ficou na intimidade com Deus até abrirem a cova [Eles não pararam de cantar e louvar até Deus entrar com providencia [Atos 16.26]
AQUELES HOMENS FIZERAM DE TUDO PARA DESTRUIR A VIDA DE DANIEL
3- O livramento de Deus para Danielv.22
Os leões tiveram que dormir sem comer.
Por que Daniel não teve medo dos leões? O seu medo foi substituído pela confiança em Deus.
Daniel não estava sozinho! E A PALAVRA DE DEUS NOS DIZ
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”
 I Pedro 5.8
“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.” Salmos 34.7
-CONCLUSÃO
E você?
Se você caísse em uma cova com leões? O que faria? Teria medo?
Que tipo de Leão você tem enfrentado?
Quais são os grandes desafios que tem se levantado na sua vida?
Viva em oração Seja fiel a Deus.
 Não tenha medo. [Enfrente seus problemas de cabeça erguida]
 Seja disciplinado. Ele orava três vezes ao dia ....e você..... ?
 Tenha compromisso. [O compromisso não nos deixa ver as derrotas, mas sim o nome de Cristo sendo exaltado]
  Não tenha vergonha de servir a Deus. [ Se entregue a ELE  e como Daniel, Paulo e Silas [CONFIE!!!]

 Não espere cair na cova ou ser lançado na prisão para orar!!!

Presb. e Seminarista Laerte Martins
Pregação Igreja Presbiteriana de Jambeiro
09-06-2013