O Papel do esposo no casamento
1 Pedro 3:7 (conhecer)
O marido tem que conhecer a sua esposa .
E isto não quer dizer que ele reconhece que ela é mais fraca intelectualmente.
Que ela é mais fraca espiritualmente
__Minha esposa não consegue entender quase nada do que eu digo
Talvez você a tenha tratado como trata de seus amigos de trabalho e não como
esposa?!
____Espiritualmente se você pensa assim de sua esposa ....quem é fraco
espiritualmente acredito eu seja você. Que não consegue enxergar que nem
todo mundo tem a mesma facilidade ou vontade que você, ela é espiritual sim ,
mas de uma forma diferente
Quando Paulo cita a esposa como vaso mais fraca com certeza ele mostra que
ela é .mais fraca sim , mas, fisicamente e temos que aprender a trata-la com
mais cuidado.
(A história da minha avó) quando morreu.
O marido deve honrar sua esposa.
1Pedro 3:7
....dando honra a mulher , como vaso mais fraco, como sendo vós os seus coherdeiros da graça da vida para que não sejam impedidas suas orações
-Honrar a mulher inclui mostrar apreciação e gratidão do mais alto nível.
Prov. 31:28-30.
Honra-la porque ela compartilha da mesma herança. ( Cristo é o mesmo
salvador dela).
1Pedro 3:7
“....dando honra a mulher, como vaso mais fraco....”
Bloco 1 e 2 .
Os resultados de conhecer e honrar sua esposa é
“.....para que não sejam impedidas as vossas orações....”
Em um relacionamento conjugal se o homem não conhece sua esposa e não
a honra Deus não ouve as suas orações ....creio que é por isto que existem
tantos casamentos fracassados por ai Um marido que não conhece e não
honra sua esposa também não vive um casamento que agrade a DEUS.
A liderança Masculina
A alegria de Glória a DEUS por LIDERAR a sua Esposa. Gn. 1:26; 2:18-25; Ef.
5:26; Mt 20:25-28.
A base bíblica para a liderança do marido.
Os homens foram criados para serem lideres.
A ordem da criação estabelece sua liderança Gn 1:26
Deus declarou o Marido para ser o líder – Ef. 5:23 (ler)
A visão bíblica da liderança do marido Mt 20:25 (ler)
Mt 20:25 “Então Jesus chamando-os para si, disse: Bem sabeis quee pelos
príncipes dos gentios são estes dominadores, e que os grandes exercem
autoridade sobre eles. Não será assim entre vós.....”
1- O QUE LIDERANÇA NÃO É.
“SENHOR SOBRE ELES” um ditador de um sobre o outro.
Ver conclusão na apostila
Laerte Martins Bacharel em Teologia CETEVAP- Centro de Estudos Teológicos do Vale do Paraíba
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Esboço de sermão em Ef 1.3-14
Esboço de sermão em Ef 1.3-14
As bênçãos que são derramadas sobre a vida do crente.
Ao lermos esta passagem podemos ver e nos é bem claro que Jesus é o único
filho legítimo de Deus (v. 3). E também que Ele nos abençoou com todas
as bênçãos espirituais e isto não se trata de bênçãos terrenas, embora Ele
também nos abençoe assim; mas aqui ele trata de bênçãos espirituais as quais
nos asseguram a salvação e a vida eterna em Cristo, ou seja, fora de Cristo
não há bênçãos espirituais,pois também não a Salvação.
Desta forma gostaria de pensar junto aos irmãos a respeito de quais seriam
estas bênçãos.
1- As bênçãos de Deus a cada um de nós (vv. 3-6).
a)- Deus nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo (v. 4-7)
Para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele .Os crentes foram
escolhidos para serem a semelhança de Cristo (v. 4), e esse mesmo Deus nos
predestinou em amor para Ele (v. 5) para sermos Seus filhos (adotados), por
meio de Jesus ao recebê-lo. Sem Jesus não temos como ser filho de Deus (Jo
1.12)
b)- Desta forma como filhos de Deus passamos a ter direito em Sua herança
(Rm 8.14-17), e não somente em coisas consideradas por nós (boas), mas
também nos Seus sofrimentos. (Isto não deixa de ser uma benção a cada um
de nós)
c)- Também nos predestinou para louvor da glória de Sua graça (v. 6),os
crentes devem refletir a graça de Deus ao mundo (Tt 2.11), pois foi o amor de
Cristo que nos concedeu esta benção gratuitamente . Sem Ele, não há quem
receba a graça de Deus.
2- As benção de Jesus a cada um de nós (vv. 7-12)
a)- Pelo Seu sangue fomos redimidos (v. 7). Paulo nos diz que através do
sangue de Jesus temos o perdão dos nossos pecados.
b)- Este perdão é Graça e é incondicional, porque Paulo nos diz que é
“segundo a riqueza da Sua graça” (v. 7). Não temos mérito nenhum, foi o seu
sangue que nos perdoou e nos salvou.
c)- Essa graça foi derramada abundantemente sobre nós pela sabedoria e
prudência de Deus, não do homem (v. 8).
2.1. Deus em Cristo desvendou o mistério da Sua vontade (v. 9-10)
a)- O propósito de Deus em unir todos os que foram chamados e predestinados
a sua presença independentemente de sua nacionalidade, e é o que nos inclui
neste chamado (v.9).
b)- Cristo é o centro de tudo e de todas as coisas (v.10). Tudo esta reunido e
unido nEle.
2.2. Fomos feitos herança em Cristo (v. 11)
a)- Fomos predestinados segundo o propósito de Deus, estamos ao alcance da
vontade de Deus.
b)- Para servirmos para o louvor da glória de Deus os que de antemão
esperam em Cristo, aquilo que era promessa para os judeus, agora também
nos é dado (v. 12).
3-As bênçãos do Espírito Santo a nós (v. 13,14).
a)- Deus nos sela, nos marca com Seu Espírito, aquilo que havia sido
prometido ao seu povo (Israel) (At 1.8), agora é derramado sobre todo aquele
que ouviu a Palavra da verdade o evangelho da salvação e creu é selado pelo
Santo Espírito da promessa (v. 13).
b)- O Espírito Santo nos garante que um dia nós, a propriedade de Deus
seremos resgatados de uma vez por todas deste mundo para o louvor da Sua
glória (v. 14).
Aplicação:
O Deus ao qual servimos tem nos levado a um processo de santificação,
embora ele tenha nos chamado e predestinado cabe a cada um de nós fazer
a nossa parte neste processo. Fomos chamados sim, a pregar o evangelho e
refletir a imagem de Deus e a cada dia nos parecer mais com o seu FILHO, a
salvação já a temos mas a nossa vida é ma obra de Deus o qual nos chamou
para glorificarmos o seu nome.
E a fazemos quando reconhecemos que recebemos a benção de Deus, de
Cristo e do Espírito Santo sobre a nossa vida.
As bênçãos que são derramadas sobre a vida do crente.
Ao lermos esta passagem podemos ver e nos é bem claro que Jesus é o único
filho legítimo de Deus (v. 3). E também que Ele nos abençoou com todas
as bênçãos espirituais e isto não se trata de bênçãos terrenas, embora Ele
também nos abençoe assim; mas aqui ele trata de bênçãos espirituais as quais
nos asseguram a salvação e a vida eterna em Cristo, ou seja, fora de Cristo
não há bênçãos espirituais,pois também não a Salvação.
Desta forma gostaria de pensar junto aos irmãos a respeito de quais seriam
estas bênçãos.
1- As bênçãos de Deus a cada um de nós (vv. 3-6).
a)- Deus nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo (v. 4-7)
Para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele .Os crentes foram
escolhidos para serem a semelhança de Cristo (v. 4), e esse mesmo Deus nos
predestinou em amor para Ele (v. 5) para sermos Seus filhos (adotados), por
meio de Jesus ao recebê-lo. Sem Jesus não temos como ser filho de Deus (Jo
1.12)
b)- Desta forma como filhos de Deus passamos a ter direito em Sua herança
(Rm 8.14-17), e não somente em coisas consideradas por nós (boas), mas
também nos Seus sofrimentos. (Isto não deixa de ser uma benção a cada um
de nós)
c)- Também nos predestinou para louvor da glória de Sua graça (v. 6),os
crentes devem refletir a graça de Deus ao mundo (Tt 2.11), pois foi o amor de
Cristo que nos concedeu esta benção gratuitamente . Sem Ele, não há quem
receba a graça de Deus.
2- As benção de Jesus a cada um de nós (vv. 7-12)
a)- Pelo Seu sangue fomos redimidos (v. 7). Paulo nos diz que através do
sangue de Jesus temos o perdão dos nossos pecados.
b)- Este perdão é Graça e é incondicional, porque Paulo nos diz que é
“segundo a riqueza da Sua graça” (v. 7). Não temos mérito nenhum, foi o seu
sangue que nos perdoou e nos salvou.
c)- Essa graça foi derramada abundantemente sobre nós pela sabedoria e
prudência de Deus, não do homem (v. 8).
2.1. Deus em Cristo desvendou o mistério da Sua vontade (v. 9-10)
a)- O propósito de Deus em unir todos os que foram chamados e predestinados
a sua presença independentemente de sua nacionalidade, e é o que nos inclui
neste chamado (v.9).
b)- Cristo é o centro de tudo e de todas as coisas (v.10). Tudo esta reunido e
unido nEle.
2.2. Fomos feitos herança em Cristo (v. 11)
a)- Fomos predestinados segundo o propósito de Deus, estamos ao alcance da
vontade de Deus.
b)- Para servirmos para o louvor da glória de Deus os que de antemão
esperam em Cristo, aquilo que era promessa para os judeus, agora também
nos é dado (v. 12).
3-As bênçãos do Espírito Santo a nós (v. 13,14).
a)- Deus nos sela, nos marca com Seu Espírito, aquilo que havia sido
prometido ao seu povo (Israel) (At 1.8), agora é derramado sobre todo aquele
que ouviu a Palavra da verdade o evangelho da salvação e creu é selado pelo
Santo Espírito da promessa (v. 13).
b)- O Espírito Santo nos garante que um dia nós, a propriedade de Deus
seremos resgatados de uma vez por todas deste mundo para o louvor da Sua
glória (v. 14).
Aplicação:
O Deus ao qual servimos tem nos levado a um processo de santificação,
embora ele tenha nos chamado e predestinado cabe a cada um de nós fazer
a nossa parte neste processo. Fomos chamados sim, a pregar o evangelho e
refletir a imagem de Deus e a cada dia nos parecer mais com o seu FILHO, a
salvação já a temos mas a nossa vida é ma obra de Deus o qual nos chamou
para glorificarmos o seu nome.
E a fazemos quando reconhecemos que recebemos a benção de Deus, de
Cristo e do Espírito Santo sobre a nossa vida.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Romanos 12:9-13 estudo da perícope
A exegese proposta aqui tem como
finalidade prover informações a respeito de Romanos 12.9-13.
Onde
podemos ver a forma que Paulo o apostolo tratando de vários assuntos que nos é
relevante, a epistola aos Romanos foi escrita no tempo da permanência de Paulo
na Grécia, no termino da terceira viagem missionária (Atos 20.2), ditada a Tércio
(Rm 16.22) e ao admitir-se a integridade da epístola (em particular dos capítulos 15 e
16), a data de Romanos pode ser estabelecida como a.D. 57.
Do capitulo 1 ao capitulo 11
Paulo trata com muita propriedade assuntos relevantes nos aspectos de fé,
salvação, bondade, Graça e Lei, ao chegar ao capitulo 12 ele muda seu discurso
de ensinamento para a forma de se aplicar à vida cristã.
Ao iniciar o versículo 9 do capitulo
12 onde inicio a minha Perícope vejo o Apostolo Paulo destacando o verbo amar, que
esta no presente do subjuntivo no tempo verbal progressivo nos mostrando desde
o início que seria um sentimento que deveria sempre existir no coração daquele
povo e que deve ser exercido sem hipocrisia
(ἀνυπόκριτος) e sendo ele um adjetivo
nominativo no sentido apelação mostra que seria algo que eles deveriam buscar
sempre para não ser fingido e descrevendo
o comportamento sincero sem motivos egoístas literalmente, "sem hipocrisia "(sincero).E
desta forma nos afastarmos do mal que existe dentro de nós para nos aproximar
com sinceridade ao nossos amigos e irmãos e esta atitude nos é dada para que
saibamos que o mal só nos trará problemas enquanto que o bem nos aproximará de
todos afim de conseguirmos pregar e viver a mensagem do evangelho. Ao usar a
palavra Fraternal (φιλαδελφίᾳ) substantivo dativo demonstra um amor real que se
tem para com outros e que expresse o afeto como se tem para uma pessoa da
família e expressa-la não por obrigação mas por livre vontade a todos os filhos
de Deus (Vs. 10 cap. 12).
Ao dar inicio ao versículo 11 o
Apostolo Paulo expressa o cuidado maior para com o que fazemos em relação a obra
de Deus (“11 No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito,
servindo ao Senhor”;)
Paulo usa a palavra σπουδη substantivo - dativo que nos leva a saber seu uso como (por
implicação) sinceridade - (sério), diligência, ao que nos podemos ver três
implicações ao zelo que estão vinculadas entre si:
-Não sejais remissos no caráter
negativo- οκνηροι adjetivo
- nominativo masculino plural no sentido de tardia, ou seja,
indolente; (figurativamente) cansativo – preguiçoso ao fazer o bem.
- Sede fervorosos de espírito ζεοντες verbo - presente
particípio ativo - nominativo plural masculino ser quente,
ou seja, ser fervoroso (sério) – a este é correspondente ao exortar-nos ao
fervor no Espírito Santo é Ele que nos conduz a fazer todas as coisas, porque o
que fazemos , não o fazemos para nós , mas sim para Deus.
Quando estudamos o versículo 12 “regozijai-vos
na esperança, sede paciente na tribulação, na oração, perseverantes;”
Da mesma forma este versículo
esta ligado ao texto que nos mostra também três exortações:
-A primeira é que sejamos felizes
e alegres, χαιροντες verbo
- presente particípio ativo - nominativo plural masculino : ser
alegre, ou seja, calmamente feliz ou, especialmente, estar bem em qualquer
circunstancia
-A segunda é ser pacientes mesmo passando por
tribulações, ao que se usa a palavra θλιψει- substantivo - dativo singular
feminino no sentido de pressão – aflitos ,angústia,
sobrecarregados, perseguição, tribulação, porque embora não saibamos o que esta
para acontecer, cremos que Deus tem o melhor para aqueles que são seus filhos.
-A terceira é que sejamos
perseverantes na oração, onde nos ensina a não deixarmos de orar em hipótese
alguma “em qualquer situação”
No versículo 13 lemos “compartilhai
as necessidadeí dos santos; praticai a hospitalidade;”
Concluímos a exegese da Perícope
onde o apostolo Paulo usando as palavras χρειαις substantivo - dativo plural feminino : ou
seja, um caso, a necessidade ou, falta.
φιλοξενιαν
substantivo - acusativo singular feminino no sentido : entreter o estranho,
hospitalidade.
Define a pratica dos filhos de
Deus em relação aos irmãos que estão ao seu lado, mas não no sentido de
compartilhar das necessidades dos santos, mas sim de participar das suas
necessidades, o substantivo correspondente significa praticante, pois podemos
encontrá-lo também em (Mt 23.30;1Co 10.18-20) sendo usado como no sentido de
termos que nos identificar com as necessidades dos santos.
Ao usar o verbo praticar- διωκοντες verbo - presente
particípio ativo - nominativo no sentido de: perseguir, por implicação,
perseguem, fazer acontecer.
Não podemos simplesmente saber
das necessidades dos irmãos e deixar de lado ou fazer de conta que esta tudo
bem, no sentido de fazer vistas grosas, mas sim transformar em ação, para desta
forma cumprimos com aquilo que nos pede não o Apostolo Paulo, mas sim Cristo
Jesus.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Controvérsia Pascal
Este trabalho tem como finalidade discorrer sobre o assunto que foi
polemico na historia da Igreja primitiva e dura a te os dias de hoje que é a
controvérsia pascal. Espero que ao terminar este trabalho fiquem bem claras as
decisões e as razões pelo qual foi levantado este assunto.
Páscoa
A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que não é fixo em relação ao
calendário civil. O Primeiro Concílio de Nicéia (325) estabeleceu a data da
Páscoa como o primeiro domingo depois da lua cheia (a Lua cheia Pascal) após o
equinócio de março. Eclesiástica, o equinócio é contado para ser no dia 21 de
março (mesmo que o equinócio ocorra, astronomicamente falando, em 20 de março,
na maioria dos anos), e não é necessariamente a data astronômica correta. A
data da Páscoa, portanto, varia entre 22 de março e 25 de abril. A cristandade
oriental baseia seus cálculos no calendário Juliano, cuja 21 de março
corresponde, durante o século 21, a 3 de Abril no calendário gregoriano, em que
a celebração da Páscoa, portanto, varia entre 04 de abril e 8 de maio.
A Páscoa está ligada à Páscoa judaica por muito de seu simbolismo, assim
como por sua posição no calendário. Em muitas línguas, as palavras para
"Páscoa" são etimologicamente relacionadas entre si não havendo outro
significado para a palavra.
Nomes usados para
definir Páscoa
O equivalente da Páscoa e do Tríduo pascal do século segundo foi chamado
por ambos os escritores grego e latim Pascha, derivado do termo hebraico
Pessach (פֶּסַח), conhecido em Inglês como Páscoa, a festa judaica que comemora
a história do Êxodo. Paulo escreve em Éfeso que "Cristo, nossa Páscoa, foi
sacrificado por nós", embora os cristãos de Éfeso não fossem os primeiros
a ouvir que Êxodo 12 falou sobre a morte de Jesus. Na maioria dos que não falam
Inglês mundo, a festa hoje é conhecida pelo nome de Páscoa e palavras dele
derivado.
Significado teológico
O Novo Testamento ensina que a ressurreição de Jesus, que celebra a
Páscoa, é um fundamento da fé cristã. A ressurreição estabeleceu Jesus como o
poderoso Filho de Deus e é citado como prova de que Deus julgará o mundo em
justiça. Deus deu aos cristãos "um novo nascimento para uma viva de
esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos". Os cristãos,
por meio da fé no poder de Deus, são espiritualmente ressuscitados com Jesus
para que andem em uma nova forma de vida.
Páscoa está ligada à Páscoa e Êxodo do Egito registrada no Antigo
Testamento através da ultima Ceia e a crucificação que precedeu a ressurreição.
De acordo com o Novo Testamento, Jesus deu a ceia pascal um novo significado,
como ele se preparou e também preparou seus discípulos para a sua morte no
cenáculo durante a última ceia. Ele identificou o cálice de vinho como sendo
seu corpo prestes a ser sacrificado e seu sangue que em breve seria derramado.
Paulo afirma: "Livrar-se do velho fermento e que você pode ser um novo
lote sem fermento, como realmente são por Cristo, nosso cordeiro pascal, que foi
imolado."; refere-se à exigência da Páscoa não ter fermento na casa e para
a alegoria de Jesus como o cordeiro pascal.
A interpretação do Evangelho de João é que Jesus, como o cordeiro
pascal, foi crucificado em aproximadamente o mesmo tempo em que os cordeiros
pascais estavam sendo mortos no templo, na tarde do dia 14 de Nisã. As
instruções bíblicas especificam que o cordeiro deve ser morto "entre as
duas noites", ou seja, no crepúsculo. Pelo período romano, no entanto, os
sacrifícios foram realizados no meio da tarde. ("Eles sacrificavam a
partir do nono para a décima primeira hora"). Philo, Leis Especiais
("Muitos milhares de vítimas do meio-dia até o entardecer são oferecidos
por todo o povo"). Essa interpretação, no entanto, é incompatível com a
cronologia dos Evangelhos Sinóticos. Assume-se que o texto traduzido
literalmente "a preparação da Páscoa" em João 19:14 refere-se a 14 de
Nisã (dia da preparação para a Páscoa) e não necessariamente para (sexta-feira,
dia da preparação para a Páscoa semana Sabbath) e que é o desejo dos sacerdotes
para ser um ritualmente puro, a fim de "comer a Páscoa" refere-se a
comer o cordeiro pascal, e não às ofertas públicas realizadas durante os dias
dos pães asmos.
A Igreja Primitiva
Os primeiros cristãos, judeus e gentios, certamente estavam cientes do
calendário hebraico, mas não há nenhuma evidência direta de que eles celebraram
os festivais anuais especificamente cristãos. Os cristãos de origem judaica
foram os primeiros a celebrar a ressurreição de Jesus. Desde a data da
ressurreição estava perto o momento da Páscoa, eles provavelmente celebravam a
ressurreição como uma nova faceta da festa da Páscoa.
A evidência direta para a festa da Páscoa começa a aparecer em meados do
século. Talvez a mais antiga fonte primária existente referenciando Páscoa é um
pascal-segundo meados do século homilia-(exortação religiosa fundada num ponto
do evangelho),atribuído a Melito de Sardes, o que caracteriza a celebração
bem-estabelecida. A evidência para outro tipo de festival cristão anual, a
comemoração dos mártires, começa a aparecer em aproximadamente ao mesmo tempo
como evidência para a celebração da Páscoa. Mas, enquanto o dia dos mártires
que eram geralmente em datas individuais de martírio foi comemorado em datas
fixas no calendário solar local, a data da Páscoa foi fixada por meio do
calendário lunisolar judaica local. Isto é consistente com a celebração da
Páscoa ter entrado no cristianismo durante o seu primeiro período, mas isso não
deixa a questão livre de dúvida.
“O eclesiástico historiador Sócrates Escolástico atribui a observância
da Páscoa pela igreja para a perpetuação de seu costume”, “assim como muitos
outros costumes foram estabelecidos”, afirmando que nem Jesus nem os Apóstolos
ordenaram a manutenção deste ou de qualquer outro festival. Embora ele descreva
os detalhes da celebração da Páscoa como decorrente do costume local, ele insiste
que a festa em si é universalmente observada.
A discussão então levantada a respeito da Páscoa.
Surgiu, nessa época, considerável discussão em conseqüência de uma
diferença de opinião a respeito da observância do período de páscoa. As igrejas
de toda a Ásia, dirigidas por uma tradição remota, supunham que deviam guardar
o décimo quarto dia da lua para a festa da páscoa do Salvador, em cujo dia os
judeus tinham ordens de matar o cordeiro pascal; e eles eram incumbidos, todas
vezes, de encerrar o jejum naquele dia, qualquer que fosse o dia da semana em
que recaísse. Mas não era costume celebrá-la dessa maneira nas igrejas do
restante do mundo, que observam a prática que subsistiu pela tradição
apostólica até o presente, de modo que não seria próprio encerrar nosso jejum
em nenhum outro dia, senão no dia da ressurreição de nosso Salvador. Assim,
houve sínodos e convocações dos bispos em torno dessa questão; e todos
unanimemente formularam um decreto eclesiástico que
comunicaram a todas as igrejas em todos os lugares: que o mistério da
ressurreição de nosso Senhor não devia ser celebrado em nenhum outro dia, senão
no Dia do Senhor e que somente nesse dia devíamos observar o encerramento dos
jejuns pascais. Ainda hoje existe uma epístola dos que se reuniram naquela
ocasião; entre os quais presidia Teófilo, bispo da igreja de Cesaréia, e
Narciso, bispo de Jerusalém. Subsiste ainda outra epístola acerca da mesma
questão, a qual leva o nome de Vítor. Também uma epístola dos bispos de Ponto,
entre os quais presidia Palmas, por ser mais velho; também das igrejas da
Gália, sobre as quais presidia Irineu. Além disso, uma dos de Osroene e das
cidades dali. E em especial uma epístola da parte de Baquilo, bispo dos
coríntios, e epístolas de muitos outros que, apresentando a mesma única
doutrina também expressam o mesmo voto. E isto, a determinação unânime deles,
foi aquela já mencionada.
A dissensão das igrejas na Ásia
Os bispos, porém, da Ásia, perseverando na observância do costume
transmitido a eles por seus pais, eram liderados por Polícrates. Este, de fato,
havia estabelecido a tradição transmitida a eles numa carta dirigida a Vítor e
à igreja de Roma. “Nós”, dizia ele, “assim, observamos o dia genuíno, sem pôr
nem tirar. Pois na Ásia grandes luzes já dormem, as quais ressuscitarão no dia
da manifestação do Senhor, em que Ele virá do céu com glória e levantará todos
os santos; Filipe, um dos doze apóstolos, que dorme em Hierápolis, e suas
filhas virgens idosas. Sua outra filha, também, tendo vivido sob a influência
do Santo Espírito, agora igualmente repousa em Éfeso. Além disso, João, que
descansou no seio de nosso Senhor; que também era sacerdote, vestindo a placa sacerdotal,
mártir e também mestre. Ele está sepultado em Éfeso; também Policarpo de
Esmirna, ambos bispos e mártires. Também Traséias, bispo e mártir de Eumênia,
sepultado em Esmirna. Por que eu mencionaria Sagaris, bispo e mártir, que
repousa em Laodicéia, além dele, o bendito Papírio e Melito, o eunuco, cujo
andar e conversão foram totalmente influenciados pelo Espírito Santo, que agora
descansa em Sardes, aguardando o episcopado do céu, quando se levantará dos
mortos? Todos eles observaram o décimo quarto dia da páscoa de acordo com o
evangelho, não se desviando em nada, antes, seguindo a regra de fé. Além disso,
eu, Polícrates, o menor de vós todos, de acordo com a tradição de meus
parentes, alguns dos quais segui. Pois houve sete bispos parentes meus, sendo
eu o oitavo; e meus parentes sempre observaram o dia em que o povo (isto é, os
judeus) lançavam fora o fermento. Eu, portanto, irmãos, vivo agora há sessenta
e cinco anos no Senhor e, tendo estudado todas as Escrituras Sagradas não me
alarmo com essas coisas com que sou ameaçado para me intimidar. Pois os que são
maiores que eu disseram: 'devemos obedecer a Deus e não a homens'”.
Depois disso, Polícrates também passa a escrever a respeito de todos os
bispos que estavam presentes e pensavam como ele: “Eu poderia também
mencionar”, diz ele, “os bispos que estavam presentes, a quem solicitastes que
eu reunisse e a quem reuni. Seus nomes, caso os escrevesse, somariam grande
número. Esses, portanto, vendo meu corpo delgado, concordaram com a epístola,
bem sabendo que meus cabelos brancos não o são em vão, mas que em todo o tempo
regulei minha vida no Senhor Jesus”.
Com isso Vítor, o bispo da igreja de Roma, logo se empenhou em desligar
da unidade comum as igrejas de toda a Ásia, juntamente com as igrejas
adjacentes, considerando-as heterodoxas. E ele publica anunciando por meio de
cartas e proclama que todos os irmãos de lá estão totalmente excomungados. Mas
essa não foi a opinião de todos os bispos. Eles o exortaram de imediato, pelo
contrário, para considerar aquele curso calculado para promover a paz, a
unidade e o amor mútuo.
Também restam as expressões que empregaram para pressionar com grande
severidade a Vítor. Entre eles também estava Irineu que, em nome dos irmãos da
Gália, sobre os quais presidia, escreveu uma epístola em que defende a
obrigação de celebrar o mistério da ressurreição de nosso Senhor apenas no dia
do Senhor. Ele também admoesta convenientemente Vítor a não cortar igrejas
inteiras de Deus que observassem a tradição de um costume antigo. Depois de
muitos outros assuntos apresentados por ele, Irineu também acrescenta o
seguinte: “Pois a disputa não só gira em torno do dia, mas também em torno da
maneira de jejuar. Pois alguns pensam que devem jejuar apenas um dia, alguns
dois, alguns mais dias; alguns calculam um dia que consiste em quarenta horas,
dia e noite; e essa diversidade que existe entre os que o observam não é só uma
questão que acabou de surgir em nossos dias, mas há muito, entre os que viveram
antes de nós, que, talvez, não tendo regulado com rigidez suficiente,
estabeleceram a prática que nasceu de sua simplicidade e inexperiência. E ainda
assim, com todos eles mantiveram paz e mantemos paz uns com os outros; e a
própria diferença em nosso jejum estabelece a unidade em nossa fé”.
A isso Irineu também acrescenta uma narrativa que posso aqui inserir com
proveito. A narrativa é a seguinte: “E aqueles presbíteros que governaram a
igreja antes de Sotero e sobre a qual presidis agora, digo Aniceto e Pio,
Higino com Telésforo e Xisto, também não o observaram e não permitiram que seus
seguidores o observasse. Ainda assim, ainda que eles mesmo não o observassem,
nem por isso tiveram menos paz com os das igrejas em que aquilo era observado,
sempre que vinham a eles; ainda que guardá-lo, então, fosse mais uma oposição
aos que não o guardavam. E também em tempo algum desligaram alguém só por causa
da forma. Mas os próprios presbíteros diante de vós, que não o observavam,
enviaram a eucaristia àqueles das igrejas que o observavam. E quando o bendito
Policarpo foi à Roma, nos dias de Aniceto, e tiveram pequena desavença entre
eles igualmente a respeito de outras questões, reconciliaram-se de imediato,
sem discutir muito um com o outro nesse assunto. Pois nem Aniceto conseguiu
persuadir Policarpo a não observá-lo, porque ele sempre o observara com o
apóstolo João e o restante dos apóstolos com quem se associara; nem Policarpo
persuadiu Aniceto a observá-lo, pois este dizia que era obrigado a manter a
prática dos presbíteros anteriores a ele. Sendo assim, eles comungaram um com o
outro e, na igreja, Aniceto cedeu a Policarpo, sem dúvida por respeito, o
ofício de consagrar; e se separaram em paz, ficando toda a igreja em paz; tanto
os que observavam como os que não, mantendo a paz”.
E esse mesmo Irineu, como alguém cujo caráter condiz bem com o nome,
sendo desse modo promotor da paz, exortou e negociou questões tais como essa
pela paz das igrejas. E não apenas a Vítor mas igualmente à maior parte dos
outros bispos das igrejas, enviou cartas de exortação sobre questões
controvertidas.
Todos concordam com uma opinião acerca da Páscoa
Os bispos, de fato, da Palestina, a quem acabamos de mencionar, Narciso
e Teófilo, e Cássio com eles, o bispo da igreja de Tiro, e Claro de Ptolemaida,
e os que se juntaram a eles, tendo discutido muitos pontos a respeito da
tradição que lhes fora legada pelos apóstolos, empregaram as seguintes palavras
em relação à páscoa, no final da epístola: “Procurai enviar cópias da epístola
a toda a Igreja, para não darmos ocasião às mentes facilmente desviáveis. Mas
também vos informamos que em Alexandria observam o mesmo dia que nós, de modo
que celebramos o período santo de coração unânime e na mesma ocasião”.
Digressões sobre a Questão da Celebração da Páscoa Fonte: Hefele ("História dos Concílios" vol. 1, pp. 328 e seguintes)
Utilizo-me aqui das informações contidas no site.
As diferenças no modo de fixar o período da Páscoa não desapareceram, de
fato, após o Concílio de Nicéia. Alexandria e Roma não chegaram a um acordo,
seja porque uma das duas Igrejas negligenciou o cálculo da Páscoa, seja porque
a outra o considerou imperfeito. Na verdade, está provado, pela antiga tabela
da Páscoa da Igreja Romana, que o ciclo de 84 anos continuou a ser usado em
Roma, como antes. Este ciclo diferia de vários modos do de Alexandria, e nem
sempre concordava com ele quanto ao período da Páscoa. Os romanos usavam um
método bastante diferente dos Alexandrienses.
a. Os romanos calculavam usando a Epacta (excesso do ano solar
sobre o ano lunar: cerca de 11 dias), e começavam a contar do primeiro dia de
janeiro;
b. Os romanos erravam colocando a lua cheia um pouco mais cedo,
enquanto os Alexandrienses, um pouco mais tarde;
c. Em Roma se supunha que o equinócio caísse em 18 de março,
enquanto que em Alexandria era colocado do dia 21 de março;
d. Finalmente, os romanos ainda diferiam também dos gregos
pelo fato de não celebrarem a Páscoa no próximo dia, quando a lua caía num
sábado.
Mesmo no ano seguinte ao Concílio de Nicéia, em 326, como também em
330,333,340,341,345, os Latinos celebraram a Páscoa num dia diferente dos
Alexandrienses.
Para por fim a esse mal entendido, o Sínodo de Sardes, em 343, como
lemos nas cartas de Santa Atanásio sobre a Festa, recentemente descobertas,
levantou-se de novo a questão da Páscoa, e vieram as duas partes
(Alexandrienses e Romanos) para regular por meio de mútuas concessões um dia
comum para a Páscoa para os próximos cinco anos. Este compromisso, após uns
poucos anos, não foi mais observado. As perturbações causadas pela heresia de
Ário e a divisão que causou entre o Ocidente e o Oriente, impediram que o
decreto de Sardes fosse posto em execução.
Logo, o Imperador Teodósio, o Grande, após o restabelecimento da paz na
Igreja, achou-se obrigado a tomar novas medidas para obter uma uniformidade
completa na maneira de celebrar a Páscoa. Em 387, os Romanos celebraram a
Páscoa em 21 de março e os Alexandrienses não a celebraram senão 4 semanas mais
tarde, ou seja, 25 de abril, porque para eles o equinócio não foi 21 de março.
O Imperador Teodósio, o Grande, então perguntou a Teófilo, Bispo de Alexandria
qual a explicação da diferença. O bispo respondeu ao desejo do Imperador e fez
uma tabela cronológica das Festas de Páscoa baseada sobre os princípios
reconhecidos pela Igreja de Alexandria. Infelizmente, não possuímos senão o
prólogo dessa obra.
Por uma solicitação de Roma, Santo Ambrósio também mencionava o período
dessa mesma Páscoa em 387, em sua carta aos bispos de Emilia, e comparou com o
cálculo de Alexandria. Cirilo de Alexandria abreviou a tabela pascal de seu tio
Teófilo e fixou o tempo para as 99 próximas Páscoas, ou seja, de 436 a 531.
Anexa a ela Cirilo demonstrou, numa carta ao Papa, que havia defeito no cálculo
latino. Esta demonstração foi de novo levada, algum tempo depois, por ordem do
Imperador, por Pasquasino, Bispo de Lilibeum, e Protino, de Alexandria, com uma
carta ao Papa Leão I. Em conseqüência dessas comunicações, o Papa Leão
freqüentemente deu preferência ao cálculo Alexandriense, em lugar do da Igreja
de Roma. Ao mesmo tempo, também foi estabelecida a definição tão pouco
considerada pelas antigas autoridades da Igreja, poder-se-ia mesmo dizer, tão
firmemente em contradição a seus ensinamentos, que Cristo participou da Páscoa
no dia 14 do mês hebraico de Nisan, que morreu no dia no dia 15 (e não em 14,
como os antigos consideravam), que permaneceu no sepulcro no dia 16 e
ressuscitou no dia 17. Na carta que agora mencionamos, Protero de Alexandria
admitiu publicamente todos esses diferentes pontos.
Alguns anos mais tarde, em 457, Vítor de Aquitânia, por ordem do
Arquidiácono romano Hilário, esforçou-se para fazer os cálculos romanos e
alexandrienses concordarem. Conjectura-se que, subseqüentemente, Hilário,
quando Papa, pôs o cálculo de Vítor em uso, em 456, isto é, ao mesmo tempo em
que o ciclo de 84 anos chegou ao seu término. No próximo ciclo as luas novas
foram definidas mais acuradamente, e as diferenças principais existentes entre
os cálculos latinos e gregos desapareceram, de modo que a Páscoa dos Latinos
geralmente coincidia com a de Alexandria, ou faltava muito pouco para que assim
acontecesse. Nos casos em que o, em grego "ïd" caia num sábado, Vítor
não quis decidir se a Páscoa deveria ser celebrada no próximo dia, como faziam
os alexandrienses, ou se deveria ser adiada por uma semana. Ele indicou ambas
as datas em sua tabela e deixou que o Papa decidisse sobre o que se faria em
cada caso.
Mesmo após os cálculos de Vítor, ainda permaneceram grandes diferenças
na forma de fixar a celebração da Páscoa, e foi Dionísio, o Pequeno, que
primeiro as ultrapassou completamente, dando aos Latinos uma tabela pascal
tendo por base o ciclo de 19 anos. Este ciclo correspondia perfeitamente com o
de Alexandria e então se estabeleceu a harmonia que tinha sido há tanto
procurada em vão. Ele mostrou a vantagem de seus cálculos tão firmemente que
foram admitidos por Roma e por toda a Itália, enquanto quase toda a Gália permaneceu
fiel à regra de Vítor, e a Grã-Bretanha ainda usava o ciclo de 84 anos, um
pouco melhorado por Sulpício Severo.
Quando a Herptarquia (conjunto dos reinos anglo-saxãos nos séc.VI a IX)
foi evangelizada pelos missionários romanos, os novos convertidos aceitaram os
cálculos de Dionísio, enquanto as antigas igrejas de Gales continuaram com sua
velha tradição. Daí surgiu a bem conhecida divergência britânica sobre a
celebração da Páscoa, que foi levada por Columbano para Gaul. Em 729, a maioria
das antigas igrejas britânicas aceitaram o ciclo de 19 dias. Ele tinha sido
antes introduzido na Espanha, imediatamente após a conversão de Recaredo.
Finalmente, no Império de Carlos Magno, o ciclo de 19 dias triunfou
sobre todas as oposições e assim toda a Cristandade ficou unida, porque os
quartodecimanos haviam gradualmente desaparecido.
Reforma da data
No século 20, alguns indivíduos e instituições têm defendido uma data
fixa para a Páscoa, a proposta mais proeminente sendo o domingo após o segundo
sábado de abril. Apesar de ter algum apoio, propostas de reforma à data não
foram implementadas. Um Ortodoxo congresso de bispos ortodoxos orientais, que
incluiu representantes na maior parte do Patriarca de Constantinopla e
Patriarca da Sérvia, reuniu-se em Constantinopla em 1923, quando os bispos
concordaram com o calendário Juliano revista.
A forma original deste calendário teria determinado a Páscoa usando
cálculos astronômicos precisos com base no meridiano de Jerusalém. No entanto, todos
os países Ortodoxos Orientais que, posteriormente, adotaram o calendário
Juliano revisto adotado apenas a parte do calendário de revista que aplicada a
festivais que caem em datas fixas no calendário Juliano. A revisão do cálculo
da Páscoa que tinha sido parte do acordo original 1923 nunca foi
definitivamente implementado em qualquer diocese ortodoxa.
No Reino Unido, a Lei de Páscoa 1928 estabelecido a legislação para
permitir que a data da Páscoa a ser fixado como o primeiro domingo após o
segundo sábado de abril (ou, em outras palavras, a domingo, no período de 9 a
15 de abril). No entanto, não foi implementada a legislação, embora permaneça
no livro Estatuto e poderia ser implementada sujeita à aprovação pelas várias
igrejas cristãs. Em uma reunião de cúpula em Aleppo, na Síria, em 1997, o
Conselho Mundial de Igrejas (CMI), propôs uma reforma no cálculo da Páscoa, que
teria substituído as atuais práticas divergentes de calcular a Páscoa com o
conhecimento científico moderno tendo em conta casos reais astronômicas do
equinócio da primavera e lua cheia baseado no meridiano de Jerusalém, ao mesmo
tempo, na seqüencia do Conselho de Nicéa posição de ser a Páscoa no domingo
seguinte à lua cheia. O Conselho Mundial de Igrejas recomendado alterações
teria contornado os problemas de calendário e eliminou o diferença de data
entre as igrejas orientais e ocidentais. A reforma foi proposta para a execução
a partir de 2001, mas não foi finalmente adotado por qualquer membro do corpo.
Orientais versus Ocidentais em relação a data da Páscoa
Historicamente, as igrejas ocidentais usaram o calendário gregoriano
para calcular a data da Páscoa e igrejas ortodoxas orientais usaram o
calendário Juliano . Este foi, em parte, porque as datas eram raramente as
mesmas.
Páscoa e seus feriados relacionados não cair em uma data fixa, quer em
gregoriano ou calendários Juliano, tornando-os feriados móveis. As datas, em
vez disso, são baseados em um calendário lunar muito parecido com o calendário
hebraico .
Enquanto algumas Igrejas ortodoxas orientais, não só mantinham a data da
Páscoa com base no Calendário Juliano, que estava em uso durante o Primeiro
Concílio Ecumênico de Nicéia, em 325 dC, eles também usam o real, lua cheia
astronômica e o equinócio vernal real como observado ao longo do meridiano de
Jerusalém. Isso complica o assunto, devido à imprecisão do calendário Juliano,
e os 13 dias que acumularam desde 325 dC. Isto significa que, a fim de
permanecer em linha com o estabelecido originalmente (325 dC) equinócio vernal,
Páscoa ortodoxa não pode ser celebrado perante 03 de abril (dia atual
calendário gregoriano), que foi 21 de março, em 325 dC.
Além disso, de acordo com a regra estabelecida pelo Primeiro Concílio
Ecumênico de Nicéia, a Igreja Ortodoxa Oriental aderiu à tradição que a Páscoa
sempre deve cair após a Páscoa judaica, desde a ressurreição de Cristo
aconteceu após a celebração da Páscoa. Eventualmente, a Igreja Ortodoxa surgiu
com uma alternativa para calcular a Páscoa com base no calendário gregoriano, e
desenvolveram um ciclo de 19 anos, ao contrário da Igreja Ocidental 84
anos-ciclo.
Desde os dias de história da igreja primitiva, a determinação da data
exata da Páscoa tem sido um assunto para discussão continua. Por um lado, os
seguidores de Cristo esqueceram de registrar a data exata de Jesus ‘
ressurreição . A partir de então o assunto cresceu cada vez mais complexo.
Observância religiosa
A festa da Páscoa é mantida em muitas maneiras diferentes entre os
cristãos ocidentais. A tradicional observação, litúrgico da Páscoa, tal como
praticada entre católicos, luteranos, e alguns anglicanos começa na noite do
Sábado Santo com a Vigília Pascal. Esta, a liturgia mais importante do ano,
começa na escuridão total com a bênção do fogo Páscoa, a iluminação do grande
círio pascal (símbolo de Cristo ressuscitado) e o canto do Exultet ou
Proclamação da Páscoa atribuída a Santo Ambrósio de Milan. Após este serviço de
luz, uma série de leituras do Antigo Testamento é lida estes contar as
histórias de criação, o sacrifício de Isaac, a travessia do Mar Vermelho, e a
anunciada vinda do Messias. Esta parte do serviço culmina com o canto do Glória
e da Aleluia e do anúncio do Evangelho da Ressurreição. Neste momento, as luzes
são criadas e os sinos da igreja são degrau, de acordo com o costume local. Um
sermão pode ser pregado após o evangelho. Em seguida, o foco se move a partir
do púlpito para a fonte. Antigamente, a Páscoa foi considerada o momento ideal
para os convertidos para receber o Batismo, e esta prática continua dentro do
Catolicismo Romano e da Comunhão Anglicana. Se há batismos neste momento ou
não, é tradicional para a congregação para renovar os votos de fé batismal.
Este ato é muitas vezes selado pela aspersão da congregação com água benta da
fonte. O sacramento católico da confirmação também é comemorado na Vigília.
Aqui descrevo o comentário do autor Harry R. Boer que em seu livro
História da Igreja Primitiva que nos auxilia a entender segundo seus
conhecimentos a controvérsia Pascal.
Historia de la Iglesia primitiva
Por Harry R. Boer
A polêmica "Quartodeciman"
A indicação mais importante da autoridade da igreja romana exercidas no
início aparece em conexão com a controvérsia da Páscoa. Esta disputa é
conhecida na história da igreja, como a controvérsia "Quartodeciman"
(a palavra Quartodecimus latim significa XIV). Ele quis dizer o dia da semana
em que era para comemorar a morte do Senhor.
A maior parte da igreja liderada por Roma e as igrejas da Ásia Menor
guiada Éfeso. É evidente a partir do Evangelho de João que Jesus foi
crucificado na sexta-feira Páscoa semana. Acredita-se que esta sexta-feira foi
o décimo quarto dia de Nisan, o primeiro mês do calendário judaico. A igreja na
Ásia Menor, influenciada em parte pela Costume judaico, comemorando a morte de
Cristo como o cordeiro pascal sacrificado para os pecadores e, portanto, fez no
décimo quarto dia do mês lunar, independentemente tendo em conta o dia da
semana. O resto da igreja celebra a ressurreição no primeiro dia da semana e,
portanto, comemorando a morte de Cristo na sexta-feira que antecede a Domingo.
Ambas as seções da igreja queriam que o outro aceitasse o seu costume.
Se mantido os dois modos, na Ásia Menor, uma vez a cada sete anos da morte de
Cristo, realizada em o mesmo domingo, quanto as outras igrejas em comemoração
da ressurreição. Em Roma, este era um problema sério, já que muitos cristãos
asiáticos que vivem permanentemente na cidade. Por essa razão, Sexta-feira
Santa e o Domingo de Páscoa são, por vezes, realizada ao mesmo tempo. No ano
153, Policarpo, bispo de Esmirna, tentou convencer Aniceto o bispo de Roma a
aceitar o costume asiático. Ele apelou para a Tradição asiática que receberam o
mesmo apóstolo João, por sua vez, fez Aniceto referência à tradição romana
quanto recebeu de Pedro e Paulo. Eles não puderam chegar a um acordo, mas eles
se separaram amigavelmente depois de Policarpo foi administrada a Comunhão como
Aniceto convidado em Roma. Essa discordância foi, no entanto, que todos os
problemas não podiam ser determinada com base no exemplo, ou trato apostólica.
Quarenta anos mais tarde, a questão tomou um rumo mais sério. Victor,
bispo de Roma, requereu de Polícrates,
bispo de Éfeso, o consentimento de todos os bispos. Os asiáticos e a seguir o
costume romano. Estes, com as Policrates de cabeça, recusou.Victor tinha
apelado à sua autoridade apostólica e Polycrates entretanto recorreu ao exemplo
Juan apostólica. Consequentemente, Victor ameaçou excomungar as igrejas
Asiática. Todos estes manifestaram o seu descontentamento com a ação agressiva
de Victor. Irineu escreveu pedindo-lhe para não causar a ruptura das relações
com as igrejas da Ásia. O Vencedor não cumpriu sua ameaça, mas fez concedida a
autoridade e as reivindicações de Roma. No curso dessa disputa, ganhou o apoio
dos sínodos em igrejas, com exceção da Ásia Menor. Isso mostrou o poder de
Roma, mesmo que ele não podia forçar. Ásia obedecer. Além disso, a disputa
mostrou que a regra apostólica não poderia aplicar-se sempre. No entanto, a
influência de Roma, sempre maior, continuou crescente. (Mais tarde veremos que
em muitos casos de disputas e divergências na geralmente igreja de Roma era a
opinião decisiva.) Cartago
No terceiro século, Cartago era o mais importante e influente da
província África romana. Sua história é ainda mais antiga do que Roma. Cartago
tinha sido fundada pelos fenícios por volta de 800 aC Cresceu em tamanho e
prosperidade, subjugando população berbere indígena. Por volta do ano 270 aC o
Interesses de Roma e Cartago estavam em conflito, o que resultou em três
Guerras púnicas em que Roma ficou completamente vitorioso. Em 146, no final da
última dessas guerras, Cartago foi completamente destruída. Durante o reinado
de Augusto César (27 aC-14 dC), Cartago foi organizado como uma província
romana, e a partir de então avançar rapidamente recuperou sua força e voltou a
ser uma cidade grande. Por volta do ano 200 D.C. tinha uma população quase
igual e riqueza para Roma. A população de Cartago e região circundante
consistia principalmente de três grupos: berberes, principalmente agricultores
e trabalhadores, fenícios e cartagineses, que eram de classe média, e os
romanos, quem eram os proprietários do imóvel e grandes empresas comerciais, e
formou e da classe alta. Ele falava três línguas: berbere, Púnicas e latim.
Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todos os anos?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no
dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua
Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para
obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Nicea em 325 d.C,
definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua
eclesiástica”).
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a
Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da
quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande
conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo
no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa
numa festa “móvel”. De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se
aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
Curiosidade.
Tabela com as datas da Páscoa até 2020
· 2000: 23 de Abril (Igrejas Ocidentais); 30 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2001: 15 de Abril
· 2002: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de
Maio (Igrejas Orientais)
· 2003: 20 de Abril (Igrejas Ocidentais); 27 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2004: 11 de Abril
· 2005: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de
Maio (Igrejas Orientais)
· 2006: 16 de Abril (Igrejas Ocidentais); 23 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2007: 8 de Abril
· 2008: 23 de Março (Igrejas Ocidentais); 27 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2009: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2010: 4 de Abril
· 2011: 24 de Abril
· 2012: 8 de Abril (Igrejas Ocidentais); 15 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2013: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de
Maio (Igrejas Orientais)
· 2014: 20 de Abril
· 2015: 5 de Abril (Igrejas Ocidentais); 12 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2016: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de
Maio (Igrejas Orientais)
· 2017: 16 de Abril
· 2018: 1 de Abril (Igrejas Ocidentais); 8 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2019: 21 de Abril (Igrejas Ocidentais); 28 de
Abril (Igrejas Orientais)
· 2020: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de
Abril (Igrejas Orientais)
Mesmo em meio as dificuldades para levantar dados para este trabalho,
por se bem pouco os livros na linguagem “Português” acredito ter encontrado
informações preciosas para um bom conhecimento a respeito do assunto sugerido A
polêmica "Quartodeciman", ou seja, “Controvérsia Pascal.
Bibliografia
Justo L. González,
“Uma História do Pensamento Cristão”, Ed. Cultura Cristã, 2004, vol. I).
Bíblia sagrada
“História do Pensamento Cristão”, Ed. Aste, 2000
“João Távora, “História do Mundo Bíblico” Ed. Reader’s
Digest”
“Manual de Patrologia” (Ed. Vozes, 2003)
Adalbert – G. Hamman
em “Os Padres da Igreja”, Ed. Paulus, 1995
“Dicionário
Patrístico e de Antiguidades Cristã”, Ed. Vozes e Ed. Paulinas, 2002
“História do
Cristianismo”, Ed. Imago, 2001
Editora UNILIT , Historia de la Iglesia
primitiva Facultad Latinoamericana de Estudios Teolológicos, Harry R. Boer
Páscoa Fonte: Hefele ("História dos Concílios" vol. 1, pp. 328
e seguintes)
domingo, 9 de junho de 2013
Daniel 6.10-13 Vencendo os leões
PREGAÇÃO
JAMBEIRO 09-06-2013
Daniel 6.10-13 Atos 16.22-26
-Tema: FIDELIDADE E ORAÇÃO
Introdução
- Babilônia é derrotada em uma única noite pelo Império
Medo-Persa.
Dario, o Medo conquista a Babilônia: v.1-9
Dario organiza o império:v.1,2
Daniel sobrevive à invasão do Império Medo-Persa e é
escolhido pelo rei Dario para ser presidente no Império: v.2,3
Todos tinham inveja de Daniel e procuravam alguma coisa
contra ele. Mas Daniel era fiel ao rei e só desobedeceria ao rei para obedecer
a Deus: v.5
1- Começa ai a perseguição a Daniel: v.6-9
Os Presidentes, Governadores e Sátrapas foram ao rei
Dario e pediram que assinasse um decreto: v.6
A partir de então todas as pessoas deveriam
considerar o rei Dario como um deus e orar somente a ele por trinta dias: v.7,8
Quem não obedecesse seria lançado numa cova com os leões.
O decreto foi assinado e divulgado: v.8,9
Todas as pessoas adoravam ao rei Dario fazendo-lhe
pedidos.
2- O exemplo de Daniel: v.10-17
A reação de Daniel foi orar A DEUS E PEDIR A DEUS: v.10-17
Daniel orava 3 vezes ao dia em sua janela olhando para
Jerusalém.
Por que Daniel orava em sua janela olhando para
Jerusalém?
Porque as Escrituras já ensinavam: “Orai pela paz
de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmos 122.6
A exemplo de Daniel a nós: Devemos orar a Deus e não a homens
Embora o rei tivesse assinado o interdito isto não mudava
a fidelidade de Daniel a Deus. Sabe porque
- Não teve medo; [Paulo e Silas Tb. Não tiveram e libert. A
moça] Atos 16.16-18 [ler] muitas vezes paramos na caminhada porque temos medo.
- Não teve
vergonha;
continuou orando como de costume 3 X ao dia de janela aberta Dn 6.10 [proclamavam a Deus e a ressurreição] devemos ser crentes a todo momento.[Atos
16.17]
- Disciplina;
foi levado calado para a cova com os leões Dn 6.16.....[Mesmo açoitados e acorrentados.
Foram para cárcere de boca calada [Atos 16.22-23]
- Constância; não
viam aquele momento como derrota, mas uma oportunidade para promover o nome de
Deus [em Cristo]. Oravam e cantavam. [independente da circunstancia o louvor e
a adoração deve estar em nossos lábios. [Atos 16.25]
- Perseverança; não
voltou a traz e até amanhecer, com certeza ficou na intimidade com Deus até
abrirem a cova [Eles não pararam de cantar e louvar até Deus entrar com providencia
[Atos 16.26]
AQUELES
HOMENS FIZERAM DE TUDO PARA DESTRUIR A VIDA DE DANIEL
3- O
livramento de Deus para Daniel: v.22
Os leões tiveram
que dormir sem comer.
Por que Daniel não
teve medo dos leões? O seu medo foi substituído pela confiança em Deus.
Daniel não estava
sozinho!
E A PALAVRA DE DEUS NOS DIZ
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso
adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para
devorar”
I
Pedro 5.8
“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que
o temem e os livra.” Salmos 34.7
-CONCLUSÃO:
E você?
Se você caísse em uma cova com leões? O que faria? Teria
medo?
Que tipo de Leão você tem enfrentado?
Quais são os grandes desafios que tem se levantado na sua
vida?
Viva em oração Seja fiel a Deus.
Não
tenha medo. [Enfrente seus problemas de cabeça erguida]
Seja
disciplinado. Ele orava três vezes ao dia ....e você..... ?
Tenha
compromisso. [O compromisso não nos deixa ver as derrotas, mas sim o
nome de Cristo sendo exaltado]
Não tenha vergonha de servir a Deus. [ Se entregue a ELE e como Daniel, Paulo e Silas [CONFIE!!!]
Não
espere cair na cova ou ser lançado na prisão para orar!!!
Presb. e Seminarista Laerte Martins
Pregação Igreja Presbiteriana de Jambeiro
09-06-2013
sábado, 4 de maio de 2013
"O que você precisa saber sobre batalha espiritual" LOPES, Augustus Nicodemus; Cultura Cristã, 5ª edição revisada e aumentada
Resenha do livro
O que você precisa saber sobre batalha espiritual
LOPES, Augustus Nicodemus. O que você precisa saber sobre
batalha espiritual. São Paulo.
Cultura Cristã, 5ª edição revisada e aumentada .
Ao iniciar sua obra Augustus
Nicodemos anuncia claramente a intenção de levar o conhecimento de seu público
ao que se diz respeito a substituição da palavra de Deus por aquilo eu ele
chama de “centelha divina” que é o conflito das igrejas contra as hostes das
trevas e suas interferências no momento, e isto tem feito com que haja a
aparição de muitas Igrejas com a finalidade de fazer um trabalho totalmente
voltado para o expulsar demônios de crentes e descrentes os quais segundo eles
passa atualmente por uma opressão demoníaca .
Augustus Nicodemos usa do
conhecimento a respeito da vida de John Stott e sua não aceitação a participar
da Segunda Guerra Mundial na ocasião por ser ele um pacifista e o compara ao
engajamento nesta batalha espiritual da igreja o qual não tem de nenhuma forma
a sua não aceitação uma vez que a partir do momento em que somos crentes já
estamos alistados para esta batalha que vai durar o restante de nossas vidas.
Ao usar o texto de Efésios (6.10-20)
o autor descreve o ataque do inimigo sendo feroz, incessante, e também astuto
de um inimigo cruel tremendamente poderoso esta guerra é sem trégua e declara que devemos nos
preparar estando revestidos pela armadura de Deus, pois a igreja não é um
“piquenique”, não é um clube, mas um exercito. E é dessa maneira que devemos
entender a vida cristã. Assim se estamos envolvidos em um conflito destas
proporções, certamente é muito perigoso ficar andando de um lado para outro
pela linha de fogo sem saber o que esta havendo e sem nenhum preparo.
O contexto de efésios (6.10-20)nos
mostra é que estamos realmente em meio a
um conflito e nele vemos a nossa convocação para a batalha e aqui Paulo nos
pega pelos ombros e nos sacode dizendo: “Acorda, nós estamos envolvidos em um
combate, há uma luta sendo travada neste momento e precisamos estar alertas” (pg.
26)
A isto o autor mostra seu
interesse a responder a grande pergunta que é apresentada aqui, “Como podemos
nos preparar para a batalha”?
Na realidade Paulo se dirige aos
cristãos, como já estando em pleno combate. O que o Apostolo faz é
despertá-los, encoraja-los e instruí-los para a luta e assim divide as
instruções em duas partes.
1-Quanto ao mais, sede
fortalecidos no Senhor e na força de Seu poder “ (Ef. 6.10), mostrando que a
igreja deve se lembrar que sua força em combate vem de Deus.
2-É preciso estarmos revestidos
da armadura de Deus, em um todo não nos esquecendo de nenhuma delas.
Motivos para tomarmos a armadura
de Deus.
Paulo apresenta aqui algumas
razões pelas quais a igreja deve tomar toda a armadura de Deus: Em primeiro
lugar para “poderdes ficar firme contra as ciladas do inimigo” (Ef. 6.11), pois
o propósito desta armadura é que a igreja encontre-se firme e posicionada na
vitoria de Cristo, resistindo firme contra as ciladas do inimigo. Paulo destaca
aqui a esperteza e a astúcia do inimigo. A palavra cilada chama a atenção para
um estratagema sutil, o emprego de meios astuciosos pelos quais se derrota o
inimigo.
Segundo lugar “é que a nossa luta
não é contra a carne ou sangue e sim contra os principados e potestades, contra
os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef. 6.12). Os
cristãos não estão sendo atacados por outros seres humanos contra os quais
usariam armas convencionais de guerra, pois o inimigo é muito mais poderoso e astuto, a igreja luta contra seres
espirituais. (pg.23)
Terceiro lugar .
É para que possamos “resistir no
dia mau” (Ef. 6.13), Paulo já havia dito que todos os dias são maus (Ef. 5.16),
mas então admite que alguns ainda são piores do que os outros.
Os perigos relacionados ao
combate cristão.
Primeiro é o perigo é tendência
atual de se ver o diabo em todo lugar e de se dar mais credito a ele do que o
devido.
Segundo é o perigo de se
desprezar e subestimar o mundo espiritual tenebroso, porque alguns teólogos reformados
tem negado até a existência o diabo, dos demônios e sua atuação.
Terceiro é o perigo é
acreditarmos que “batalha espiritual” seja algo absolutamente inédito, mas não
o é, já os Reformadores e Puritanos se
preocupavam com isso, crendo na existência e persistências destas forças.
Quarto perigo é pensarmos que os
métodos do movimento atual de “batalha espiritual” são uma saída fácil e segura
para os problemas que nos afligem neste mundo, e julgam que o simples fato de
se amarrar e repreender os demônios que supostamente provocam seus problemas
com imoralidade, temperamento, opressão econômica e outros já é suficiente pois
são eles que produzem seus desvios morais.
Conclusão:
A ONU não consegue resolver os
conflitos entre as nações, assim também
como o homem não consegue resolver o problema da fome, violência, da miséria e
da desonestidade, males que afligem a humanidade desde seu aparecimento neste
planeta . O homem esta totalmente a mercê de sua própria degradação espiritual
e moral, da sua miséria e desgraça.
Augustus Nicodemos nos mostra que
em (Ef. 6) que a única solução para o problema do mundo é o cristianismo
bíblico.
Cap. II- A origem e a difusão do
movimento de “Batalha Espiritual”
O autor nos informa que as ideias
de “Batalha Espiritual” já eram conhecidas desde o século passado, e nos afirma
isto através de relatos do missionário inglês James O. Fraser que trabalhavam
junto ao povo tribal Lisu, na China, um povo que envolvido com magia negra,
espiritismo e animismo, Fraser desenvolve alguns métodos para combater, através
da oração esta influência maligna que atormentava aquele povo.
As diversas linhas de “Batalha
espiritual”
Desde de 1960 , o movimento
Batalha Espiritual vem ganhando aceitação no mundo todo, a isto Augustus
Nicodemos relata e resalta que nem sempre elas se concordam entre si
entretanto, compartilham de uma base teológica ampla e comum a todos, o que justifica
identificar suas posições como parte
desse movimento mundial de “Batalha Espiritual”
a)Os carismáticos foram os
primeiros a defender popularmente uma
nova perspectiva a respeito de “Batalha Espiritual”. O ímpeto para o movimento
foi o livro de Don Bashan em 1972 o qual apresenta a ideia de existirem demônios atrás de cada
arvore , e são narrados encontros
bizarros e estranhos com eles.
b)Os dispensacionalistas,
concentrava-se mais no aconselhamento pastoral e na oração a favor dos
oprimidos, do que em encontros extraordinários com espíritos.
c)Representado por Neil Anderson,
Timothy Waner esta linha evita o “encontros de poder” com demônios e o
sensacionalismo e enfatiza a libertação
individual pelo conhecimento da
verdade e da fé.
d)Conhecida com a “Terceira Onda do Espírito” ela se
identifica com o nome de C. Petr Wagner e tem como é uma corrente carismática
que tem como objetivo o crescimento da igreja com missões no terceiro mundo
acompanhada por “sinais e prodígios”. Um ensino característico dessa linha de “Batalha Espiritual” é a noção
recente de “espíritos territoriais” ou seja demônios que mantém determinadas
regiões geográficas sob o controle da incredulidade e do pecado. (pg. 30)
Cap. III.
O autor nos mostra a visão da
“Batalha Espiritual” e seus principais ensinos. O teor maior da visão vem da
que todo mal que acontecem as pessoas são produzidas por demônios , os que se
instalam na vida dos crentes e descrentes
e de acordo com esta abordagem , os demônios são responsáveis por toda dor, sofrimento e toda miséria que
encontramos ao nosso redor, o que inclui também toda doença, relacionamentos
arruinados,desemprego, fome , opressão, injustiça social, corrupção e se não
bastasse isto ela também tem a responsabilidade sobre o mal moral que é a
prostituição, lacívia , imoralidade, adultério, desonestidade, embriagues. O
ministério da “batalha espiritual” leva seus seguidores a crer que “os demônios
do pecado residem dentro do coração humano”.
Ministério Ekibalistico única
estratégia.
O termo EKBALW, significa
“expulsar, expelir” é o termo usado nos evangelhos para descrever as expulsões de demônios
realizadas por Jesus descrito desta forma por David Powlison. O evangelismo
EKIBALW no campo da “batalha espiritual” se preocupa muito com os espíritos
territoriais, segundo o ministério, demônios são enviados por satanás para
determinada unidade Geopolítica do mundo. Esses espíritos malignos ocupam e
controlam o território geográfico sob sua responsabilidade.
Os defensores deste conceito
apelam com frequência para o livro de Daniel, na qual são mencionados os “príncipes”
da Pércia e da Grécia (Dn 10.13-20). Os defensores desta ideia, concluem que,
se existe um “príncipe da Pércia e outro da Grécia, há também um príncipe do
Brasil, um dos estados Unidos e de cada Pais do mundo. Ainda afirmam que
existem espíritos malignos designados como responsáveis por Estados, cidades ,
ruas e casas. Segundo os defensores do conceito “espíritos territoriais” os
demônios que governam regiões influenciam e controlam seus moradores com os
ensinos da Nova Era, Espiritismo, Astrologia, Satanismo, Uso de Pirâmides ,
Cristais, Bruxarias, Macumba, Magia, Feitiçaria, Prática da adivinhação, ou
qualquer outra atividade relacionada ao Ocultismo.
Demonização das Estruturas.
Dentro desta linha de pensamento,
os crentes da “batalha espiritual” acreditam na demonização das estruturas de
forma que a vidada de uma pessoa, estruturas sociais, econômicas, culturais, e
políticas de uma região podem estar sob o controle de um ou mais demônios.
Sendo assim os que se identificam com o movimento “batalha espiritual” falam
que:
A Igreja pode vencer esta batalha
quando aprenderem suas táticas. Peter Wagner afirma são poucos os crentes que
estão preparados e faz uma advertência: “Se você não sabe o que esta
fazendo......Satanás vai derrota-lo no café da manhã” e para que isto não
aconteça, os cristão tem que ler os livros e frequentarem as conferências feitas
pelos peritos em “Batalha Espiritual”. (pag. 36)
Mapeamento espiritual.
A igreja tem que “Mapear”
espiritualmente a área a ser
evangelizada antes de aplicar seus esforços evangelísticos. Um dos objetivos do
mapeamento é localizar o “trono e satanás” o local onde a potestade responsável
pela área tem seu quartel general. Peter Wagner diz que a igreja local deve
tomar o mapa da cidade ou zona ser evangelizada e com ele em mãos , deve orar
sobre cada um dos quadrados que determinam a área e assim deverá iniciar
naquela região específica um grupo de guerreiros de oração, os quais, pela
oração da fé (no conceito deles) deve clamar a queda do trono de satanás e
assim a cidade será libertada (pag. 37)
Demonização das estruturas e a
oração de guerra.
O movimento explica que através
da oração da fé a ação dos demônios são
neutralizadas, o seu poder esta neutralizado segundo o poder da Palavra de fé
(termo popularizado pela “Teologia da prosperidade”)os crentes determinam a
vitória de Cristo sobre a região identificada e por fim declaram que a cidade
pertence a Cristo.
Este conceito de “oração e
guerra” foi aparentemente popularizado por Wagner em seu livro “Warfare Prayer”
(Oração de guerra). Desta forma a igreja pode amarrar pela oração de guerra não
somente os demônios que controlam as estruturas e os sistemas, mas
particularmente os espíritos malignos supostamente responsáveis pelos desvios
morais e outros. O método é “vocalizar” a ordem “Eu te amarro em nome de
Jesus”. (pag. 38)
De acordo com Wagner , a “batalha
espiritual” ocorrem em três níveis que se resumem em:
1-Nível terreno= pela expulsão
dos demônios.
2-Nível oculto= Onde o confronto
se da com satanistas, bruxos, xamãs, advinhadores e outros.
3-Nível estratégico= é com a
concentração de poder ainda mais tremenda: os espíritos territoriais.
Outras técnicas que também devem
ser segundo a “Batalha espiritual” é a quebra de maldições. Este processo leva
seus seguidores a buscar, encontrar e identificar essas maldições e anula-las,
assim também como aquelas que herdamos de nossos pais e antepassados que são
chamadas de maldição hereditária que foram adquiridas através de seus pecados
não confessados e dos pactos, que, por ventura foram feitos com demônios.
Embora o ministério Ekbalístico
tenha se empenhado no ato evangelístico , observa-se que muitos adeptos
formaram grupos de “Batalha Espiritual” e não tem demonstrado muito zelo pelo
conceito Bíblico e não focam a necessidade do arrependimento pessoal e da fé em
Cristo, para reconciliação com Deus, perdão e salvação da culpa pelo pecado.
Não podemos concordar com isto. Mas assim mesmo precisamos reconhecer o zelo e
o fervor destas pessoas que fazem toda a diferença sobre a mornidão, a
indiferença e o comodismo que por vezes dominam as igrejas evangélicas
tradicionais.O que nos vale resaltar é o grande compromisso que todos tem com a
oração, é certo que os conceitos utilizados também diverge daquilo que vemos
como conceito bíblico que a oração não é uma arma que deve ser usada contra os
demônios mas sim é forma de nos aproximarmos do Pai do céu e nos entregarmos a
Ele junto com nossos problemas e aflições e deus haverá de responder dentro da
sua santa e agradável vontade.
Cap. IV
Augustus Nicodemus,relata seu
conhecimento e mostra aqui que crê na existência e na atuação dos demônios
hoje. Que satanás não só tenta como também por muitas vezes consegui afligir o
crente, admite que possa haver possessão demoníaca de pessoas que não são
realmente convertidas.
Na realidade os princípios e os
conceitos deste movimento são na verdade o que mais preocupa o autor (pag. 43)
pois na maioria das vezes não são firmadas em bases bíblicas.Ao confrontar este
assunto o autor da o exemplo do uso da palavra dizendo que: “Porém uma coisa é
, digamos, usar velas nos cultos alegando que a bíblia não proíbe essa
prática...Outra é, construir uma teologia inteira de missões , aconselhamento e
libertação usando o mesmo argumento e o “Silêncio” das escrituras. Na verdade
tudo isto soa como um misticismo exagerado.
Powlison afirma corretamente:
“Apesar de reivindicar que as escrituras
apoiam seu método, a origem do movimento não esta na redescoberta da verdadeira
natureza da missão bíblica”. Quando examinada à luz das Escrituras, a evidência
é fraca.
Quando nos voltamos para a
Palavra não conseguimos encontrar nenhuma referência que nos leve a busca ,
localizar ou fazer qualquer mapeamento espiritual. Quando usado na carta à
Igreja de Esmirna; os Judeus perseguidores dos cristãos são chamados “Sinagogas
de Satanas” (Ap.2.9). Segue-se que havia em Esmirna uma “Sinagoga” literalmente
de demônios? É evidente que não, pois a expressão é usada figuradamente para
expressar o caráter maligno de perseguição movida pelos Judeus, da mesma forma
não há nenhuma ordem para se atacar, estruturas espirituais (pag. 45). É
importante analisar que, quando em efésios 2.1-3, claramente nos é mostrado que
satanás opera em pessoas , e não em coisas – embora certamente usara pessoas
para influenciar sistemas e estruturas. O mesmo se aplica a expressão “amarrar”
espíritos, e usando o texto de IICorintios
12.7 quando Paulo sofreu e não amarrou, repreendeu, decretou a queda,
anulou ou mandou para o abismo o mensageiro (aggelo) de satanás, doloroso como
um espinho na carne que o importunava de modo humilhante, mas se limitou a orar
três vezes para que Deus o libertasse, recebendo ainda um “NÃO” como resposta
(pag. 46). Ou ainda contra ele, no caminho de volta a Tessalônica (I Ts 2.18)?.
O apostolo não conseguiu romper os bloqueios de satanás, qualquer que tenha
sido, e finalmente mandou Timóteo em seu lugar e não decretou a queda da oposição.
O autor afirma claramente usando textos bíblicos como (Mt 10.8; Mc 3.15; Lc
10.1-24) que não havia nenhuma técnica para localizar, identificar, questionar
ou guerrear contra os demônios em oração ou amarra-los. Eles deveriam ser
sumariamente expelidos.
Outra preocupação é que a
autoridade que se alega para muito dessas praticas são as experiências
ocorridas nos gabinetes pastorais (pag. 46), nos campos missionários e nos
próprios simpósios sobre “batalha espiritual” e não tem nenhuma passagem clara
sobre ela no NT.
Ao mencionar a escritora e
palestrante Neuza Etioka o autor fala abertamente sobre seus livros e palestra
as quais são meramente exemplos pessoais, depoimentos de pessoas e testemunhos
de ex. pai de santo. É dessas fontes totalmente inaceitáveis num trabalho que
Neuza Etioka tira fundamentos para grande parte de seu trabalho. Não podendo
ser estes considerados livros bons, pois neles não existe nenhuma referência
bibliográfica e teológica.
Quebra e maldições.
Na realidade trata-se de mais um
argumento sem respaldo bíblico. (pag. 49)
O autor cita para contra
argumentar a este respeito o livro de Ez.18.4,20; 14-19 que o filho não levara
a iniqüidade do pai e pela conversão e uma vida reta o mesmo estará livre da
maldição dos pecados dos seus antepassados.
O apostolo Paulo nos esclarece
que o escrito de divida que nos era contrario,a maldição da lei,foi tornado sem
qualquer efeito sobre nos: Jesus
o anulou na cruz (Cl2:13-15;Gl3.13).Ou seja,toda e qualquer condenação que
pesava sobre nos foi removida completamente quando Cristo pagou,de modo
suficiente e eficaz,nossa culpa diante de Deus.
Basta um estudo simples,nas
Escrituras,da linguagem usada para descrever nossa redenção para que não fique
qualquer duvida de que o crente,à semelhança de um escravo exposto a venda na
praça,foi comprado por preço e que,agora,passa a pertencer totalmente ao seu
novo senhor.
As vezes ocorre que cristão
genuínos que no passado se envolveram de uma maneira ou de outra com praticas
ocultas tem dificuldades em crescer em algumas áreas da vida crista.O mesmo se
diria de quem foi alcoólatra,maníaco sexual,cleptomaníaco ou avarento antes de
se converter a Jesus Cristo.A pergunta é se o tratamento recomendado nas
Escrituras para essas pessoas é a pratica de “quebra de maldiçoes”,a anulação de pactos com demônios.
A tendência do movimento de
“batalha espiritual” de criar em seus adeptos uma obsessão doentia pelos espíritos malignos é outra preocupação.Muitos
estão fascinados pelo mal.Felizmente isso não acontece com todos os adeptos do
movimento.Entretanto,uma pessoa menos preparada que se envolve com a visão de
um mundo povoado de demônios e anjos maus a procura das mínimas brechas para se
apossar de sua vida,acaba ficando obcecada por satanás e pelos demônios.Passa a
ver satanás em qualquer coisa,como em resfriados,dores de cabeça,no microfone
do preletor que deixa de funcionar,no copo de leite que cai,no comportamento
anormal dos filhos.
A influencia da “confissão positiva”
Outra preocupação é com a
influencia dentro do movimento de “batalha espiritual”,do conceito da confissão
positiva.De modo bastante similar aos conceitos do “evangelho da
prosperidade”,os proponentes da “batalha espiritual” parece atribuir a às
declarações e “amarrações”,feitas em fé,um poder determinativo e final.Isso
fica evidente pela ênfase nas verbalizações,no conflito com os demônios,de
excreções como “eu declaro”, “eu
amarro”,ou outras equivalentes.
A ideia por traz da “confissão
positiva” é que as palavras tem poder criador.
O autor lembra a Reforma
religiosa do século XVI,que libertou parcialmente a Europa do julgo de satanás
naquela época,foi levada a efeito sem nenhuma das técnicas atuais de “batalha
espiritual”,e sim pela pregação simples da verdade de que nos somos
justificados pela graça e pela Fé em Jesus.Até onde sabemos,nenhum dos lideres
da reforma andou amarrando demônios e destruindo fortalezas,caçando e
derrubando Satanás do seu trono.
Todo mal vem do diabo?
Uma ultima preocupação é com a
doutrina básica do movimento,ou seja,que todos os males que acontecem o mundo,a
igreja e os cristãos individualmente são produzidos por demônios e que,por
tanto,a solução é sempre confrontar e expelir essas entidades malignas.Essa é a
pressuposição mais básica do movimento.Tudo o mais permanece em pé ou cai com
essa doutrina.
No entanto sabemos que o mau
existe no mundo sobre duas formas: o mau moral e o mau circunstancial.No
primeiro temos o pecado sobre todas as suas formas e no segundo,a miséria,a
dor,o sofrimento,as doenças,enfim as circunstancias que causam pesar e
sofrimento.
Powlison destaca o fato claro nos
Evangelhos de que Jesus,ao enfrentar o mau que encontrava a frente,adotava duas
táticas diferentes,dependendo seu mau era moral ou circunstancial.Quando o
Senhor se defrontava com pessoas aflitas por doenças ou sofrendo como resultado
direto da possessão demoníaca,ele expelia os demônios responsáveis por essa
circunstancia.Desta forma,percebesse que o movimento não tem amparo no
Evangelho pois trata igualmente situações que são diferentes.
Crentes demonizados
Em que consiste,então,a
“demonização” de um crente?Segundo a “batalha espiritual”,a “demonização” é uma
influencia maligna na vida do crente,superior àquela da tentação,em que um ou
mais demônios vem habitar nele,fazendo-o ficar confuso,incrédulo e
especialmente escravizado a determinados hábitos pecaminosos.O crente cai
vitima dessa opressão demoníaca por causa de seus pecados ou por causa dos
pecados de outros contra ele,como o molestamento sexual durante a
infância,maldiçoes e pragas rogada por outros e envolvimento com ocultismo.Ao
que parece,esta “possessão” decorre de uma vida em pecado,geralmente nas áreas
de praticas sexuais ilícitas.
A questão é realmente
contundente,pois as Escrituras ensinam que o crente esta assentado com Cristo
nos lugares celestiais,a cima de todos os principados e potestades (Ef
1.21-22).O crente esta em Cristo e Cristo nada tem haver com o maligno (Jo
14.30).E,naturalmente,o diabo não toca os que são de Cristo (1Jo 5.18),pois o
que esta no crente (o Espírito Santo) é maior que os espíritos malignos que
habitam este mundo (1 Jo 4.4).
A vitoria de Cristo e suas implicações
As Escrituras afirmam a
existência e a realidade das forcas espirituais do mau.A bíblia deixa claro que
o diabo existe e que deseja nos destruir (Ef 6.11).Paulo nos diz aqui que os
inimigos da igreja são espíritos perversos,numeroso,organizados e mais
poderosos que o homem.
A bíblia também ensina algo
mais,algo que não tem sido suficientemente compreendido e enfatizado pelo
movimento de “batalha espiritual”.O autor referisse ao ensino bíblico de que as forcas do mau já
estão derrotadas.
Batalha espiritual com resistência
Devemos observar um ponto
importante que esta implícito na representação que Paulo faz em Efésios 6 do
cristão em sua armadura completa,como um guerreiro pronto para o combate.O
soldado cristão esta em uma posição de defesa,de resistência.A figura que Paulo
descreve é a de um soldado guardando vigilantemente o terreno inimigo já conquistado.Nao é difícil
perceber isso,pois nessa mensagem Paulo exorta varias vezes a igreja a ficar
firme e a resistir (Ef 6.11,13-14).
A arma ofensiva da igreja contra
os principados e potestades é igualmente a Palavra de Deus.E a exposição da
Palavra,a proclamação do Evangelho,pois,onde o Evangelho é anunciado,onde a
verdade é pregada,o inimigo bate em retirada.Depois de descrever a armadura de
Deus,Paulo pede que orem por ele,para que lhe seja dada liberdade e ousadia
para pregar a Palavra de Deus.
Armas espirituais
Ao usar a metáfora do combate
para descrever o conflito da igreja contra as hostes malignas, Paulo determina aos crentes que
tomem toda a armadura de Deus para poder resistir (Ef 6.13-18).
Se o alvo principal de satanás é
causar pobreza, doenças, problemas políticos, injustiças sociais, então, não
precisamos das armas que Paulo descreve aqui .
Observando a “batalha espiritual”
como proclamação, podemos lembrar o ministério de Paulo em Corinto. Se havia um
lugar no mundo onde deveria existir um “trono” literalmente de satanás, essa
era a cidade de Corinto. Corinto era provavelmente a cidade mais depravada,
corrupta, idólatra e imoral da Ásia no século
1º da era cristã, a ponto de os
gregos cunharem um termo pejorativo, o verbo corintinizar, que queria dizer
“tornar alguém depravado”. Dizer a alguém “você é um coríntio!” equivalia a
insultar a pessoa , afirmando que ela era depravada, mesmo assim o apostolo não
“amarrou” os demônios nem derrubou os poderes ou “fortalezas”, mas
simplesmente, anunciou a Cristo e este crucificado,aos moradores da cidade.
Ao escrever a respeito do ato de
“repreender” no novo testamento o autor afirma que, até onde sabe, não há
nenhum exemplo ou ordem para que os crentes que enfrentam dificuldade ou em
posições difíceis desta vida, determinem a vitória e o sucesso, ou a libertação
meramente pronunciando palavras de forma fervorosa. (pag. 97).
As repreensões de Jesus
Embora alguém pudesse argumentar
que Cristo repreendeu doenças e demônios. De fato, nosso Salvador algumas vezes
fez isso. Se fizermos um estudo no Novo Testamento da palavra “repreender”
(epitimão), notaremos algo curioso. As duas únicas pessoas , em toda a Bíblia ,
que repreenderam demônios, doenças ou qualquer obra contrária ou maligna ,
foram Jesus Cristo e seu Pai celeste. Ninguém mais.
Em todo o livro de Atos dos
Apóstolos, não encontramos qualquer deles usando o termo “repreender”, embora
Pedro confrontasse Elimas, o mago, e Paulo ao falso profeta Barjesus, não
disseram “eu te repreendo”.
O erro religioso
Talvez a arma mais de Satanás na
sua guerra contra a Igreja seja o erro religioso,possivelmente não exista arma
mais eficaz. As heresias têm sido usadas por Satanás contra a igreja de Cristo
desde que ela nasceu, e sempre com resultados terríveis. Na realidade foi
usando esse método que ele conseguiu seduzir e enganar o primeiro casal,
introduzindo o pecado no mundo (Gn 3.4-5; 2Cor 11.3; 1Tm 2.14). essa é receita
extremamente bem-sucedida para atrair e iludir os homens, feita pelo “sedutor
de todo o mundo”.
Suas estratégias para impedir que
o evangelho chegue até aos ouvidos dos homens, segue a um método que é:
primeiro, ele oferece resistência aos
verdadeiros pregadores , segundo, o diabo cega o entendimento das pessoas ,
para que elas não compreendam o que lhes esta sendo dito acerca do plano
redentor de deus; em terceiro, o diabo tenta anular o efeito da palavra de Deus
nos corações humanos e, finalmente quando o diabo não consegue impedir que o
Evangelho seja divulgado usa outra estratégias que é difundir o erro religioso
para causar confusão.
Os instrumentos de Satanás
Quais os instrumentos que ele
usa? Em 1 Timóteo 4.1-2, Paulo menciona dois agentes diretos do maligno: Ora ,
o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostarão da fé
, por obedecerem a espíritos enganadores
e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras , e que
tem cauterizado a própria consciência. Esses demônios são capazes também de
realizar sinais e prodígios para dar aparência de verdade aos desvios
doutrinários que produzem. O diabo sabe que o homem facilmente se impressiona
com o sobrenatural e,por meio de milagres e outras manifestações do gênero.
Satanás é capaz de até mesmo produzir uma falsa sensação de paz e alegria. O autor afirma não ter
encontrado um membro de qualquer seita que não diga que goza de paz. Pelo
contrario, todos afirmam que têm paz, alegria e senso de realização profunda.
As cartas de Paulo e dos demais
apóstolos foram escritas, entre outras coisas, para combater o erro religioso
no primeiro século e para prevenir as igrejas nascentes contra sua influência
perniciosa; se os apóstolos não houvessem se preocupado em preservar a pureza
doutrinária, é possível que a igreja já houvesse se deturpado a ponto de se
tornar irreconhecível como igreja de Cristo.
Paulo e satanás
No capitulo nove o autor aborda
duas ocasiões, em que o apóstolo Paulo se viu confrontado por Satanás em sua vida e ministério, a primeira narrada
em 2Corintios 1.7-10, e que Paulo revela que já por catorze anos carregava em
sua carne um doloroso e humilhante espinho satânico, sem experimentar a libertação daquele incômodo. A segunda,
narrada em 1 tessalonicenses 2.17-18, quando Satanás barrou o seu caminho de
retornar à igreja de Tessalônica. O que nos faz lembrar que nem sempre o
apóstolo exerceu autoridade sobre Satanás para tira-lo do seu caminho, como fez
no caso de Elimas e da moça de Filipos. Na verdade vemos Paulo quase impotente
para remover um espinho satânico de sua carne e para transpor a trincheira que
satanás abiu no caminho de sua vida, isto nos mostra que Paulo e os outros
apóstolos eram totalmente dependentes de Deus e o que lhes acontecia estava
debaixo dos critérios soberanos do Espírito Santo.
Paulo estava sempre revestido da
armadura de Deus, mas isto não o livrara de passar por dor, desta forma o autor
nos leva a pensar na forma que Deus trabalha nossa vida como servos, não nos
livrando da dor mas sim com sua armadura nos fortalecendo para manter-nos
firmes na fé, na santidade, sem nos deixar arrastar ao pecado.
O autor mostra que Paulo nos da
base para tomarmos a armadura e ficarmos preparados para o dia mau, em que
deveremos resistir vencer e permanecer inabaláveis . Também nos esclarece o
autor que este ataque de Satanás é ainda mais veemente, arrebatador e impetuoso
do que outras ocasiões; e , em certo sentido, todos os dias são maus, não
havendo uns piores do que os outros.
Os objetos que trazem benção ou
maldição.
O autor não que terminar o livro sem tocar
neste assunto que para ele e com certeza para todos os leitores será muito
edificante. Trata-se acerca do ensino do movimento de “Batalha espiritual” que
retrata o poder de objetos que tem poder de abençoar e amaldiçoar aqueles que o
tocam ou possuem.
Sendo os objetos que abençoam
aqueles que foram trazidos aos cultos e ungidos com objetivo de transmitir ao
fiel algum tipo de benefício; e acabam sendo usados como talismãs, fetiches ou
outros abjetos “carregados” de poder espiritual. O autor se refere também e
compara estes objetos ungidos pelas igrejas de libertação acabam passando por
um processo muito semelhante aos benzimentos de objetos no baixo espiritismo,
nas artes mágicas e no ocultismo em geral, os mais comuns são as águas
fluidificadas (colocada sobre o rádio ou tevê durante a oração do “homem de
Deus”), a rosa ungida, ramos de arruda, sal grosso, óleo, água, vinho,
pedrinhas trazidas a “terra santa” (Israel), fitinhas, pulseiras e lenços.
Muitas vezes estes objetos são
usados na igreja no intuito de expulsar demônios. A ideia que esta pro traz
desse uso religioso de artigos e objetos é a de que as entidades espirituais
(anjos e demônios) podem ser atingidas por meio dos sentidos com cheiros,
cores, gosto e vozes.
Entretanto, essas igrejas
argumentam que a prática tem argumentos Bíblicos. Provavelmente o argumento
mais usado seja a de Atos 19.112, em que é relatado o uso dos aventais e lenços
de Paulo para expulsar demônios em Éfeso. É preciso salientar, entretanto, que
este acontecimento é único do gênero que temos registrado no Novo testamento.
Fez parte dos “milagres extraordinários” que o Senhor realizou em Éfeso pelas
mãos de Paulo (At 19.11). O mesmo acontece com Pedro onde é relatado que até
mesmo a sua sombra curava os infermos (Atos 5.15).
Quanto aos objetos de maldição o
movimento “batalha espiritual” os classifica como sendo objetos que utilizados
em qualquer forma de magia, ocultismo ou religião idólatra ficam impregnados de
emanações malignas, como se demônios de fato residissem os mesmos. Para usar a
linguagem de alguns do movimento, esses objetos estariam “demonizados”, sendo
assim os objetos estariam carregados do poder da magia que afetaria aqueles que
o tocarem ou guardarem em suas casas.
Ao encerrar o capitulo doze, o
autor conclui que espera ter dado evidencias claras que não há como justificar
hoje a prática no culto cristão de ungir e abençoar objetos, quaisquer que
forem os propósitos. Também não há como provar biblicamente que objetos usados
e consagrados aos demônios nos cultos idolatras e ocultista tem algum poder
especial de “amaldiçoar” os que os tocam, ingerem, usam ou acabam por
possuí-los fora o contesto de adoração e devoção a essas entidades.
Conclusão:
Ao ler esta obra me senti um
privilegiado, pois os conhecimentos nela me fazem refletir exaustivamente a
respeito da forma em que as Igrejas atuais têm conduzidos seus membros muitas
vezes a temer mais ao diabo que o próprio Deus. A função de cada um de nós,(deixo
claro que é meu pensamento), é de levar a verdade Bíblica e o verdadeiro pensamento,
e a prática cristã para dentro de nossas igrejas, a fim de, que cada membro
tenha consciência verdadeira do mundo espiritual sem se deixar levar por
qualquer vento de doutrinas.
Laerte Martins
4º Bacharel em Teologia
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