terça-feira, 26 de junho de 2012

Resenha Pr. Aprovado 2ª resenha


RICHARD BAXTER, O Pastor Aprovado, “Procura apresentar-te a Deus aprovado… 2 Timóteo 2.15”  Modelo de ministério e crescimento espiritual. Tradução Odayr Olivetti. Editora PES Publicações Evangélicas Selecionadas, terceira edição 2006, São Paulo – SP.
Richard Baxter nasceu em 1615 em Shorpshire, um condado na zona oeste da Inglaterra. Estudou na modesta Escola Pública Donnington. Autodidata e leitor ávido, Baxter estudou vastamente sobre vários assuntos. E com isso tornou-se um exímio discursista. Por volta de 1942 quando inicia a guerra civil, Baxter serviu como capelão do Exército do Parlamento até 1647. Retornou então para Kidderminster como pastor onde trabalhou até 1661. Um povo ignorante e rude que foi transformado em uma comunidade piedosa e de adoração. Aquele município foi tão abençoado que se tornou um referencial na história evangélica da Inglaterra. Após a restauração da monarquia, Baxer perdeu através do decreto da Uniformidade de 1662 o seu cargo e ficou arrasado. Baxter casou-se com a jovem Margaret em 19 de setembro de 1662. Margaret sempre esteve ao lado dele. Seja para confortá-lo, ou para cuidar de sua saúde que era bem debilitada. Para Baxter foi sua maior consolação para anos tão difíceis. Durante o tempo em que não exerceu seu ministério integralmente, Baxter utilizou-o para escrever. Suas principais obras escritas são: O Descanso Eterno dos Santos, A Vida Divina, Um Tratado Sobre a Conversão, Apelo aos não Convertidos, Agora ou Nunca, Direções e Persuasões para uma Conversão Segura, Direções para Crentes Fracos e Desanimados, O Caráter de Um Crente Seguro, Pensamentos à Beira da Morte e Pastor Aprovado.

 Ao ler esta obra podemos observar que Baxter nos mostra a sua preocupação em despertar o interesse não só do seu conceito, mas do vizinho para o senso e dever quanto ao ensino de Fe e também ao compromisso de levar a frente o ensinamento com profundo sentimento de humildade diante de Deus em atitude de arrependimento por ter negligenciado essa pratica por tanto tempo. Baxter deixa claro seu acreditar em que o pecado tem que ser confessado pois “o pecado não perdoado nunca nos deixara tranquilos e prósperos”
“o que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançara misericórdia” (PV. 28.13).
Baxter nos fala sobre os muitos que se engajam na sagrada obra do ministério obstinadamente, caracterizados, pelo orgulho, pelo divisionismo, e outros pecados, e acredita que os mesmos tem que ser advertidos e assim devemos observar até que ponto pode ter comunhão uns com os outros revendo conceitos doutrinários diferentes, mas em harmonia precisano chegar a um consenso porque a obra tem que ser feita.
Assim todos devem ter em mente o que devemos praticar 
Baxter ensina a todos os que estão na obra que façam com responsabilidade e amor o que deve ser a meta de todos.
Quanto aos leigos o compromisso para com seu pastor e até onde devem submeter-se a eles e a isto Baxter usa de três advertência  aos leigos
1-Cuidem para não alimentar nenhum pensamento negativo sobre seus pastores
2-Admiti-los  como sentinela de suas almas
3- enfraquecer a autoridade e a  suficiência das escrituras e entre tanto eles não ousam falar abertamente contra a bíblia.Finalmente Baxter deixa claro que o tema deste livro esta contido em (Atos 20.28) mostrando que a imculdencia  bíblica para todos e cuida de si próprio cuidar do rebanho todo, e o principal e alimenta-lo e apascentá-los.
O autor então esboça no capitulo dose o caráter do Pr. e nosso intercambio  com outros pastores
O caráter do pastor
1-Pureza -a obra deve ser realizada exclusivamente para Deus
2-Diligencia e trabalho duro
A obra do ministério deve ser realizada com muita diligencia e esforço pois ela é de infinita importância para os outros e para nós mesmos
3-Prudência e eficiência
Esta obra também deve ser realizada com prudência com ordem e de maneira sistemática
Deve-se  dar leite antes do alimento sólido.
4- Certeza quanto as doutrinas básicas
Devemos também  salientar a certeza com que  ensinamos a nossa  doutrina básicas
5-Ensino claro e simples
Todo nosso ensino deve ser tão claro e evidente quanto nos seja possível.A que Le  que deve ser compreendido precise falar a altura dos seus ouvintes
6-Dependência de Deus e docilidade perante outros
Toda nossa obra deve ser levada diante com humildade senso da nossa incapacidade 
7-humildade
Nossa obra deve ser conduzida também com grande humildade.Nos mesmo devemos conduzir-nos com modéstia diante de todos.
8-Equilíbrio entre a severidade e a delicadeza
E preciso haver,igualdade,uma prudente mescla de severidade  e delicadeza,tanto de nossa pregação nossa disciplina
9-Espírito zeloso e afetuso
E importante que sejamos sinceramente afetuosos de intenções serias e zelosos em todas as nossas exortações publicas e particulares
10-Reverencia
Façamos todo o nosso trabalho reverentemente como convém aos que tem consciência da presença de Deus
11-Amorosa preocupação pelo rebanho
Toda a causa do nosso amor pelas pessoas do nosso rebanho.Precisamos fazer com que sejam alegres mais doo que aquilo com que lhes é proveitoso
12- Paciência
Finalmente a duo-decima característica pessoal do pastor é a aparência.Temos que suportar muitos abusos e ofensas daqueles a quem estamos fazendo o bem
Baxter nos remete a necessidade de humildade e companheirismo  entre pastores e para isso nos da as doze qualidades consideradas assim.Mas é também necessário que sejamos unidos como companheiros na realização da obra do Senhor,e assim necessitamos procurar virtudes sociais e unidades de paz das igrejas que estão sobre cuidados e precisamos nos preocupar com o sucesso de toda obra de Deus e apegarmos a antiga simplicidade da fé e procurar saber com clareza a distinção entre certeza e explicação que não passam de leituras especulativas.Devemos realizar a obra do senhor com a máxima unidade e harmonia possível  e não impor regras uns aos outros nem fazer leis,mais evitar maus entendidos.
Baxter nos mostra que devemos olhar para nos mesmos e venhamos a empenhar nossos corações nessa tarefa  a medida que compreendemos,não podemos nos descuidar em oferecer aos outros a graça salvadora e esquecermos que também precisamos estar cheio desta vontade e gosar deste privilegio por que se não acabamos dando de comer aos outros e morremos de fome.O autor também nos ensita a fazer uso da palavra tendo o conhecimento e não sermos imprudentes de modo que todo trabalho do nosso Deus malogre em nossas mãos.
Quando Deus sofre desonra, sua obra cai em descrédito e os pecadores se endurecem ao envez de serem convertidos,devido a fraqueza e negligencia,por que muitas vezes não medimos a nossa grande responsabilidade.Sendo sua visão voltada cada vez mais para a palavra com a preocupação voltada para o ministério pastoral.Baxter nos Ada motivos para cuidar de nos mesmos e nos envolve nos pensamentos do Espírito Santo que nos fala e revela que temos em primeiro lugar  o céu  para ganhar ou perder,isto é  levar também almas para a felicidade ou desgraça eterna,nos não somos privilegiados por que temos um colarinho glerical nem por que temos uma vocação ministerial e expõe que uma santa vocação não salvara um homem que não é santo pois os que parecem ser os mais fortes,são realmente fracos e estamos sujeitos a tropeçar e existem muitos olhos fixos em nos e serão muitos que poderam assistir a nossa queda e para estes os nossos pecados serão sem duvida maiores,pois um grande responsabilidade da honra do senhor e mestre e da sua verdade e dos seus caminhos esta mais sobre nos do que sobre os outros homens,por isso devemos nos apegar mais a gloria de Deus que as nossas vidas,sendo assim devemos nos preparar cada dia mais e deixar de buscar os interesses próprios para buscar os interesses de Deus,quando fazemos a obra sobre nossos interesses com certeza ficara claro para todos que tentamos leva-los a crer naquilo que nos mesmos não cremos e se for assim jamais poderemos ser bem sucedidos,uma vez que não vivemos o que não pregamos.
Desta forma Baxter nos leva a reconhecer os próprios erros e ver a necessidade de arrependimento por termos negligenciado em nutrir espiritualmente aquele que nos foram entregue para serem cuidados e este arrependimento tem que ser movido pela Escritura e vergonha diante de Deus.
Baxter nos mostra que muitos são os pecados atuais que precisam ser confessados e estes ele reaciona como sendo o orgulho e a isto combate com a necessidade de sermos simples,e não nos orgulharmos do púlpito onde o Pr. busca o Maximo de aplausos mesmo que para isso não traga aplausos mesmo que para isso não traga a palavra buscando a correção ou a necessidade do povo.Baxter nos fala também da inveja,de censura e deixa claro que não temos de nos orgulhar por algo que fazemos e sim viver uma vida de humilhação visando o crescimento do evangelho pois isto é visto pelo publico que nos assiste.
O pastor deve se preocupar com o compromisso e com a obra ela deve ser incondicional e conscienciosa e precisamos aprender isto desde cedo pois a muitos jovem teólogos que precisam aprender muito disto para entrarem no ministério.
Baxter fala destes cuidados mostrando que todo homem deve se unir ao corpo de Cristo exceto em ocasiões especiais e cita (At 14.23; Tt 1.5). E a estes deve se constituir pastores suficientes  para cuidar de todos,e a isto deve se distribuir deveres e compromissos para estes cuidados, pois o supremo propósito do ministério é agradar e glorificar a Deus e também estimular a santificação e a santa obediência do povo de  Deus que esta a nosso cargo e para isto temos que usar de sinceridade como cristão, pois se não for assim não seremos aptos para ser pastor de uma Igreja, teríamos que ter um caráter espiritual em nosso ministério pois este compreende  o agradar a Deus, assim como a salvação do nosso povo, seu caráter é espiritual, não se tratando nunca  de coisas temporais e transitórias  mas busca  o bem supremo que é o conhecimento da Palavra e do Reino do céu o qual envolverá a sua busca e o restante seguirá naturalmente .
Baxter mostra o objetivo do nosso cuidado pastoral com todo o rebanho, como um corpo de uma corporação e como indivíduos buscando conhecê-los por inteiro e também busca a necessidade  de cuidar de classes específicas que precisa de mais amparo para o nascer de novo e aos nãoconvertidos e para isto Baxter usa (At 26.18). O outro relaciona varias classes de necessitados como os tentados, os desconsolados, os fortes, e assim nos abre os olhos para a pregação da palavra sendo chamada por ele de um aspecto “sumanamente excelente” o que precisa de habilidade e zelo e outros aspectos presentes no ministério dito por ele ministério das ordenanças o qual cita, direção do culto publico,cuidados específicos com os indivíduos,interesse pelas famílias , interesse pelos problemas dos fieis, visitação aos enfermos, atenção pastoral aos moribundos. Baxter insere uma longa discussão sobre os métodos de exercer a “disciplina da Igreja”. Grande parte disso é omitida porque se relaciona com as condições do tempo dele , no século XVII , e não com as nossas circunstancias atuais, mais os princípios bíblicos se aplica a restauração dos penitentes a qual tem sido conspurcada pelo legalismo e por imposições austeras como “não prove , não use” no entanto é pela antiga e verdadeira disciplina cristã que se luta. No capitulo 6 Baxter nos fala sobre os cuidados pastorais e a isto se refere com firmeza a respeito do pastor ter que ser vigilante, não os deixando cegas em meio a situações adversas. Temos então que estar sempre atenta a vontade do Pai que haja em nós com seu Espírito Santo nos qualificando para o oficio dirigindo os já ordenados e também o povo e os pastores a terem uma responsabilidade particular, desta forma teremos a consciência  da grande dignidade deste propósito e supervisionaremos  a Igreja remida por este resgate.Precisamos ver que a obra da graça tem sido realizada completamente em nossas almas,temos que temer ante a solenidade do nosso encargo e nos saturar das escrituras,ter a missão franca do pecador pois somos realmente de cristo e por esta razão devemos buscar Deus em todos os nossos estudos para fazê-lo conhecido de nos,não um Deus teológico mais um Deus real que a nossa vida espelha sem medo.
Não podemos ter medo de pregar a palavra de esperança e mostrar a nossa fidelidade a Cristo,Baxter nos leva a aprender a caminhar com Estes pastores e nos tolerar “uns aos outros” não temos que chegar ao estremo na doutrina para não vivermos alem  da quilo que a palavra realmente diga que sejamos,não podemos negligenciar o exercício da disciplina e relacionar outras formas boas de viver o evangelho  sadio já citados no inicio da resenha.Baxter faz um resumo sobre os benefícios do ministério pessoal do pastor e conclui que este deve ensinar pontos fundamentais e pregar de uma forma que faça o ouvinte compreender.
A visão do autor é bem detalhada quando fala das dificuldades do ministério pastoral e declara que isto não seria um estimulo mas sim um desestimulo mas já visto os benefícios esta situação nos remete para maior diligência quando conseguimos vencer as dificuldades encontradas na caminha,mais temos varias necessidades a serem executadas e usa (2Tm 4.1,2)para mostrar a incumbência do uso da palavra para a exortação,correção,doutrina e para isto  Baxter nos da a diretriz para a eficaz obra pastoral e a estas acrescentar as praticas de conhecer as suas limitações e levar o povo da igreja a verem mais positivamente seu ministério e a levarem a serio e isto será possível se tivermos ensino eficaz selecionando doutrinas importantes para ensinar oferecendo-lhes um amplo estudo da Fe aplicando  a verdade pessoal e amigável na realidade daquilo que temos que ser para Cristo e saber tratar bem a todos.
Baxter conclui seus conselhos e diz deixar a nos seus ensinamentos e agora cabe a cada um coloca-los em pratica e mostra ainda nas ultimas linhas que embora tenham um ministério cheio de zombeteiros,egoístas,preguiçosos com desgosto e indignação,ele tem a certeza que Deus fará uso de todas,pois,apesar da oposição de satanás,ele nos escreve a fim de despertar muitos cervos de Deus para seus deveres.E a finalidade de Baxter segundo ele mesmo descreve é para promover a obra de uma reforma verdadeira.
AMÉM.
Resenhado por:
Laerte Martins
3º Bacharel teologia
CETEVAP

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